Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, acredita que Brasil pode liderar globalmente no combate ao câncer, destacando a colaboração entre setores e a importância da Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer.
Na quinta-feira, 10 de agosto, em Brasília, ocorreu a primeira reunião do Conselho Consultivo da Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer e do Instituto de Câncer (Consinca). O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, expressou sua convicção de que o Brasil pode se tornar um modelo global no cuidado do câncer. Ele afirmou: “Estou convencido de que temos tudo para consolidar a maior rede pública de promoção, prevenção, diagnóstico e tratamento da doença no mundo.”
Padilha ressaltou a necessidade de colaboração entre diferentes setores, incluindo a sociedade civil, voluntários e instituições públicas e privadas. Ele acredita que essa união pode transformar o câncer em um tema de mobilização nacional. O secretário de Atenção Especializada à Saúde (Saes), Mozart Sales, também participou do encontro e destacou a importância da Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer (PNPCC), que deve ser mais presente nas comunidades.
O secretário mencionou iniciativas como o programa Mais Acesso a Especialistas e os Centros de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (CACONs). “Precisamos construir efetivamente uma rede de CACONs estruturada, organizada e qualificada,” afirmou Mozart, enfatizando que esses centros são essenciais para a política de câncer.
José Barreto, coordenador-geral da PNPCC no Ministério da Saúde, apresentou os avanços e desafios enfrentados na área. Ele afirmou que a criação de uma rede de cuidado é fundamental e que “essa rede é um sucesso enorme, já teremos reflexos nesse ano e nos próximos.” O Consinca foi instituído pela Portaria 1.390, de 28 de setembro de 2023, com o objetivo de assessorar o ministério em propostas relacionadas à política de câncer.
O conselho é composto por representantes de órgãos do Ministério da Saúde, do Instituto Nacional de Câncer (Inca), e de conselhos de secretários de saúde, além de entidades técnico-científicas e prestadoras de serviços ao Sistema Único de Saúde (SUS). Essa diversidade de participantes é crucial para o fortalecimento das ações de prevenção e controle do câncer no Brasil.
Com o avanço dessas iniciativas, a sociedade civil tem um papel importante a desempenhar. A união em torno de causas relacionadas à saúde pode fazer a diferença na vida de muitos. Projetos que visam apoiar a prevenção e o tratamento do câncer devem ser incentivados, pois podem trazer esperança e recursos para aqueles que mais precisam.
Alzheimer pode afetar pessoas antes dos 65 anos, com até 5% dos casos sendo precoces. A Alzheimer’s Association lista 9 sinais de alerta para diagnóstico precoce e tratamento.
O Ministério da Saúde está incorporando a vacina contra herpes-zóster ao SUS, com conclusão prevista para o próximo ano, após demanda da deputada Adriana Accorsi. A vacina, atualmente cara, poderá ser acessível a todos.
A Anvisa autorizou a primeira vacina contra chikungunya, desenvolvida pelo Instituto Butantan e Valneva, para adultos acima de dezoito anos. O imunizante, já aprovado nos EUA e na União Europeia, demonstrou alta eficácia em estudos clínicos, com 98,9% de produção de anticorpos. A vacina, que utiliza vírus vivo atenuado, será fabricada na Alemanha, com planos de produção no Brasil. A disponibilização ao público ainda não tem data definida, mas o Butantan planeja vacinar prioritariamente residentes de áreas endêmicas.
Rosana Ferreira, influenciadora e ex-Miss Bumbum, enfrenta consequências do HPV. Após o diagnóstico, ela perdeu o apoio do marido e enfatiza a necessidade de diálogo sobre a infecção.
Hospital Regional de Santa Maria aplica vacina Nirsevimabe em prematuros. A vacina oferece proteção imediata contra o Vírus Sincicial Respiratório, visando reduzir complicações em bebês vulneráveis.
Em janeiro de 2025, 52,2 milhões de brasileiros tinham planos de saúde, mas há um Vazio Assistencial de 68% em Transição de Cuidados. A ANS reporta que São Paulo lidera com 18,3 milhões de beneficiários, enquanto o Brasil enfrenta escassez de leitos, com apenas 2.573 disponíveis. A crescente demanda por cuidados prolongados e reabilitação destaca a necessidade urgente de investimentos e integração no setor.