Estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo revela que alimentos ultraprocessados aumentam em 30% o risco de depressão, com 58% para casos persistentes, destacando a urgência de uma dieta natural.
Um estudo recente publicado na revista Journal of Academy of Nutrition and Dietetics revela uma ligação alarmante entre o consumo de alimentos ultraprocessados e o aumento do risco de depressão. Os dados indicam que a ingestão frequente desses produtos pode elevar em 30% a probabilidade de desenvolver episódios depressivos, com um aumento de 58% para casos persistentes. Essa pesquisa enfatiza a importância de uma dieta mais natural e equilibrada.
Os alimentos ultraprocessados, como refrigerantes, salgadinhos e refeições prontas, são caracterizados pela baixa quantidade de nutrientes essenciais, como fibras, vitaminas e antioxidantes. A Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) destaca que essa carência nutricional pode contribuir para o surgimento e agravamento de transtornos mentais, afetando a saúde do cérebro.
Além disso, esses produtos podem causar inflamação no organismo e alterar a microbiota intestinal, que desempenha um papel crucial na regulação do sistema nervoso. Essas mudanças podem resultar em neuroinflamação e na alteração da produção de neurotransmissores, levando a reações como estresse e depressão.
A pesquisa analisou dados do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil), que acompanha a saúde de servidores públicos em seis capitais brasileiras desde dois mil e oito. Os resultados mostram que participantes com maior consumo de ultraprocessados têm um risco significativamente maior de desenvolver depressão ao longo de oito anos.
Entre dois mil e treze e dois mil e vinte e três, o consumo de alimentos ultraprocessados no Brasil aumentou 5,5%. Fatores como urbanização, a diminuição da produção caseira e a rotina acelerada das cidades contribuem para essa tendência. A pesquisa sugere que uma redução de apenas 5% no consumo desses alimentos pode diminuir o risco de depressão em 6%.
Essas informações ressaltam a necessidade de promover uma alimentação mais saudável e consciente. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que incentivem hábitos alimentares saudáveis e ajudem a combater os efeitos negativos da dieta moderna na saúde mental.
Estudo na The Lancet HIV confirma eficácia da PrEP no Brasil, México e Peru, mas destaca desafios entre jovens. A pesquisa, envolvendo mais de nove mil participantes, revela alta adesão e baixos índices de infecção, evidenciando a necessidade de estratégias específicas para populações vulneráveis.
Um estudo de caso na Itália revelou que um paciente obeso e dependente de cocaína apresentou redução significativa no desejo pela droga após tratamento com semaglutida, além de perda de peso. O médico Vincenzo Maria Romeo, da Universidade de Palermo, observou que, após doze semanas de tratamento, o paciente perdeu cerca de 12% do peso corporal e relatou uma diminuição de 59% na compulsão pela substância. Os pesquisadores sugerem que análogos do GLP-1 podem ser explorados em futuras pesquisas para o tratamento de dependências químicas.
A FDA aprovou o teste de sangue Lumipulse, que detecta placas amiloides associadas à doença de Alzheimer, oferecendo uma alternativa menos invasiva e mais acessível para o diagnóstico. Essa inovação promete facilitar o diagnóstico precoce e melhorar o atendimento clínico nos Estados Unidos.
O programa CNN Sinais Vitais destacou a importância do diagnóstico precoce do câncer infantil, com foco nos cânceres hematológicos, que são os mais comuns entre crianças. Especialistas alertam para a atenção a sintomas persistentes, como dores e inchaços, que podem atrasar o diagnóstico e comprometer a cura.
Menino de 2 anos sofre afogamento em piscina e entra em parada cardiorrespiratória. Após ser resgatado por familiares e levado ao quartel dos bombeiros, a criança recebeu reanimação por 30 minutos, conseguindo restabelecer os batimentos cardíacos. Ele foi transportado inconsciente ao Hospital de Base. O Corpo de Bombeiros do Distrito Federal investiga as causas do afogamento.
A vacina ACWY agora é oferecida a bebês de 12 meses como reforço, aumentando a proteção contra meningite. O Distrito Federal registrou 30,9 mil doses aplicadas em 2024, refletindo um crescimento na cobertura vacinal.