O Brasil enfrenta um aumento alarmante nas mortes por síndrome respiratória aguda grave (SRAG), com o vírus influenza responsável por 75,4% dos óbitos. O Ministério da Saúde liberou R$ 50 milhões para atendimento e recomenda a ampliação da vacinação.

Desde o início de abril, o Brasil tem enfrentado um aumento alarmante nas mortes por síndrome respiratória aguda grave (SRAG), com o vírus influenza se tornando o principal responsável. Dados do boletim Infogripe, da Fiocruz, revelam que, na última edição, publicada em 12 de junho, o influenza foi responsável por 75,4% das mortes por SRAG, um aumento significativo em relação aos 10,9% registrados no início do mês. Além disso, o número de casos de SRAG em maio deste ano quase dobrou, com um aumento de 91% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
A alta atípica de casos concentra-se principalmente nas regiões Centro-Sul do país. Na cidade de São Paulo, as mortes por SRAG causadas pelo influenza cresceram mais de 127% em relação ao ano passado. Entre as capitais, 17 estão em alerta ou alto risco, incluindo cidades como Aracaju, Belo Horizonte, Brasília e Salvador. O infectologista Celso Granato, do Grupo Fleury, observa que, embora o aumento de doenças respiratórias seja comum no outono, a circulação do influenza geralmente ocorre nos meses de junho e julho.
Um dos fatores que contribui para esse aumento é a baixa adesão à vacinação. Dados do Ministério da Saúde indicam que, até 10 de junho, a cobertura vacinal entre grupos prioritários, como crianças, idosos e gestantes, era de apenas 37,77%, muito abaixo da meta de 90%. Alexandre Naime Barbosa, chefe do Departamento de Infectologia da Unesp, destaca que esses grupos são os mais vulneráveis às formas graves da doença.
A Fiocruz também alerta que a influenza A tem afetado todas as faixas etárias, com maior impacto nos idosos. Entre as crianças, o vírus sincicial respiratório (VSR) continua sendo a principal causa de hospitalização. A pesquisadora Tatiana Portella enfatiza que uma boa cobertura vacinal pode reduzir significativamente as hospitalizações no país.
Em resposta ao aumento de casos, o Ministério da Saúde anunciou a liberação de R$ 50 milhões para fortalecer o atendimento a adultos com SRAG no Sistema Único de Saúde (SUS). Com essa nova portaria, o total de recursos temporários chega a R$ 150 milhões, incluindo um aporte anterior de R$ 100 milhões para crianças hospitalizadas. Além disso, o ministério recomendou que a vacinação contra a gripe seja ampliada para toda a população, desde que haja doses disponíveis.
Estados como Amazonas, São Paulo e Bahia já adotaram essa medida, permitindo a vacinação para todos. Essa ação visa aumentar a proteção contra os vírus respiratórios que circulam no país, especialmente durante o período de baixas temperaturas. Em situações como essa, a união da sociedade pode fazer a diferença, proporcionando apoio e recursos para iniciativas que visem a saúde e bem-estar da população.

A Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) é uma estratégia eficaz contra o HIV, disponível no SUS desde 2017, mas o aumento de casos entre jovens de 15 a 29 anos é preocupante, exigindo atenção urgente.

O câncer colorretal, um dos mais comuns e letais, teve um aumento de 79% nos diagnósticos entre jovens nas últimas três décadas. Sintomas como alterações intestinais e sangue nas fezes não devem ser ignorados.

A arquiteta e urbanista Tássia Garcia Pires de Oliveira superou a retocolite ulcerativa após três anos de tratamentos e agora compartilha sua experiência para ajudar outros pacientes. Sua jornada inclui desafios físicos e emocionais, mas a remissão alcançada em dezembro de 2024 a motivou a se tornar uma referência de apoio.

O Centro de Exames da Mulher (CEM) Itaquera completa um ano com mais de 51 mil atendimentos, incluindo 7.887 mamografias e 19.726 ultrassonografias, destacando-se na saúde feminina na zona leste. A unidade, que oferece atendimento humanizado e múltiplos exames no mesmo dia, é referência na região e já inspirou a criação de novas unidades, como o CEM Capela do Socorro.

A hidroxiureia (HU) é o único tratamento aprovado no Brasil para a doença falciforme, com novas formulações que melhoram a adesão, especialmente em crianças. O uso da HU ainda é baixo, apesar de sua eficácia comprovada.

Pesquisadores da Uece e UFABC revelam que exercícios combinados melhoram a saúde de mulheres pós-menopausa com diabetes tipo 2. A metanálise destaca a importância de políticas públicas para promover a atividade física e prevenir complicações.