Saúde e Ciência

"Arquitetas superam desafios da retocolite ulcerativa e compartilham experiências de superação"

A arquiteta e urbanista Tássia Garcia Pires de Oliveira superou a retocolite ulcerativa após três anos de tratamentos e agora compartilha sua experiência para ajudar outros pacientes. Sua jornada inclui desafios físicos e emocionais, mas a remissão alcançada em dezembro de 2024 a motivou a se tornar uma referência de apoio.

Atualizado em
May 22, 2025
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A arquiteta e urbanista Tássia Garcia Pires de Oliveira, de 36 anos, superou uma longa batalha contra a retocolite ulcerativa, uma doença inflamatória intestinal diagnosticada em 2021. Após três anos de tratamento, que incluíram cinco abordagens diferentes, ela alcançou a remissão em dezembro de 2024. A jornada de Tássia foi marcada por desafios físicos e emocionais, impactando sua rotina e qualidade de vida.

Os primeiros sintomas surgiram quando ela tinha 32 anos, com secreção e sangramento ao usar o banheiro. Inicialmente, o diagnóstico foi confundido com hemorroida, mas a colonoscopia revelou a retocolite ulcerativa, uma condição autoimune sem cura. “Foi um choque, pois sempre tive um estilo de vida saudável”, relembra. Os sintomas severos incluíram diarreia constante, dor abdominal e perda de peso significativa.

Durante a fase ativa da doença, Tássia enfrentou dificuldades que afetaram sua vida pessoal e profissional. Apesar de ter uma estrutura de trabalho favorável, a condição a levou a episódios de depressão e vulnerabilidade. “Estava sem esperança e sem vontade de viver”, compartilha. O apoio de amigos, familiares e terapia foram fundamentais para sua recuperação emocional.

O tratamento da retocolite ulcerativa é altamente individualizado, e cada paciente pode responder de forma diferente às medicações. Após testar diversas opções, incluindo imunossupressores e tratamentos intravenosos, a arquiteta encontrou alívio com a medicação subcutânea. “Não tive efeitos colaterais, o que foi uma sorte”, destaca.

Com a remissão, Tássia adaptou seus hábitos alimentares e de exercícios, mantendo uma rotina saudável. Ela também começou a falar abertamente sobre sua experiência, buscando ajudar outras pessoas que enfrentam a mesma condição. “É importante compartilhar e trocar experiências, pois isso torna o processo mais leve”, afirma.

A história de Tássia ilustra a importância do apoio e da conscientização sobre doenças inflamatórias intestinais. Iniciativas que promovem a troca de experiências e o suporte a pacientes são essenciais. Nessa luta, a união da sociedade pode fazer a diferença na vida de muitos que enfrentam desafios semelhantes.

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