Estudo revela que a radiofrequência não ablativa e o promestrieno são igualmente eficazes no tratamento da síndrome genitourinária em sobreviventes de câncer cervical, melhorando a função sexual. A pesquisa, liderada por Fernanda Santos Grossi, demonstrou aumento significativo na pontuação do Índice de Função Sexual Feminina, com resultados promissores para a qualidade de vida dessas mulheres.

A radiofrequência não ablativa e o promestrieno mostraram eficácia semelhante no tratamento da síndrome genitourinária e da disfunção sexual em mulheres que sobreviveram ao câncer cervical após a radioterapia. Um estudo recente revelou que a pontuação mediana do Índice de Função Sexual Feminina aumentou de treze para 23,1 após o tratamento. Essa síndrome, comum entre mulheres que passaram por tratamentos oncológicos, é caracterizada por sintomas como secura vaginal e dor durante a relação sexual.
A radioterapia pélvica é uma abordagem terapêutica comum para o câncer cervical, que é o quarto tipo de câncer mais diagnosticado entre mulheres, com cerca de 660 mil novos casos em todo o mundo em 2022. Os tratamentos para os efeitos vaginais da radioterapia incluem opções como dilatadores, hidratantes não hormonais e hormônios tópicos. O promestrieno, um estrogênio com baixa absorção sistêmica, é uma alternativa segura para pacientes oncológicas, enquanto as terapias baseadas em energia, como a radiofrequência, atuam aquecendo a parede vaginal.
O estudo foi conduzido por pesquisadores que realizaram um ensaio clínico piloto com 24 mulheres que receberam radioterapia ou braquiterapia para câncer cervical nos cinco anos anteriores. As participantes foram divididas em dois grupos: um recebeu creme de promestrieno e o outro, tratamento com radiofrequência não ablativa. Os resultados mostraram melhorias significativas na função sexual e na redução dos sintomas vaginais em ambos os grupos.
Após o tratamento, ambos os grupos apresentaram aumento na espessura epitelial e melhora na qualidade do estroma, com destaque para a vascularização no grupo de radiofrequência. A dor durante a relação sexual, a ardência e a secura vaginal também diminuíram significativamente. Não houve diferenças estatísticas relevantes entre os dois tratamentos em relação à eficácia, o que sugere que ambas as opções são viáveis para as pacientes.
Os autores do estudo, liderados por Fernanda Santos Grossi, MSc, do Hospital Geral de Caxias do Sul, ressaltam que tanto o promestrieno quanto a radiofrequência não ablativa são eficazes e seguros. No entanto, o tamanho reduzido da amostra e o curto período de acompanhamento limitam a generalização dos resultados. A avaliação dos sintomas foi baseada em autorrelatos, o que pode introduzir vieses de memória.
Iniciativas que buscam apoiar a saúde e o bem-estar de mulheres que enfrentam os efeitos colaterais de tratamentos oncológicos são essenciais. A união da sociedade civil pode fazer a diferença na vida dessas mulheres, proporcionando recursos e apoio para tratamentos que melhorem sua qualidade de vida e saúde sexual.

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