O aumento da automedicação entre brasileiros gera consequências graves, como a dor de cabeça medicamentosa. O SUS registrou 258 mil atendimentos para enxaqueca em 2024, um salto em relação a 40 mil em 2014. Médicos alertam sobre os riscos da automedicação e a importância do tratamento adequado.

O Sistema Único de Saúde (SUS) identificou um problema crescente relacionado à automedicação entre os brasileiros, que pode agravar condições como a enxaqueca. A promotora de eventos Viviane Travellini Nascimento Farah, de 49 anos, vive com a doença há duas décadas e enfrenta até 15 crises mensais, caracterizadas por dores intensas, náuseas e tonturas. O uso excessivo de analgésicos e anti-inflamatórios resultou em complicações, como problemas no fígado.
Dados do Ministério da Saúde revelam que, entre janeiro e abril de 2024, o SUS registrou aproximadamente 109 mil atendimentos para enxaqueca, uma queda em relação aos menos de 70 mil atendimentos no mesmo período do ano anterior. Ao final de 2024, o total de atendimentos alcançou 258 mil, um aumento significativo em comparação aos 40 mil atendimentos de 2014.
Médicos alertam que pessoas que apresentam dores de cabeça três ou mais vezes por mês devem buscar atendimento médico. O uso frequente de medicamentos sem orientação pode agravar as dores e dificultar tratamentos adequados. Um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que até cinco por cento da população pode sofrer de dor de cabeça medicamentosa devido ao uso excessivo de remédios.
Em São Paulo, um centro especializado oferece tratamento para pacientes com dor crônica, ensinando técnicas de prevenção e uso correto de medicamentos para minimizar as crises. Viviane está prestes a iniciar um novo tratamento com acompanhamento médico, com a esperança de melhorar sua qualidade de vida.
A queda nos atendimentos para enxaqueca pode ser um sinal positivo, mas também reflete a necessidade de conscientização sobre os riscos da automedicação. A educação em saúde é fundamental para que mais pessoas busquem ajuda profissional ao invés de recorrer a medicamentos sem supervisão.
Nossa união pode fazer a diferença na vida de quem sofre com dores crônicas. Apoiar iniciativas que promovam a conscientização sobre a automedicação e o tratamento adequado pode ajudar a melhorar a qualidade de vida de muitos brasileiros. Vamos juntos incentivar projetos que visem a saúde e o bem-estar da população.

Hospital das Clínicas da USP, referência em pesquisa, iniciou mais de 2.300 protocolos em 2023 e 2024 e planeja um novo centro de pesquisas para 2026, ampliando sua liderança em estudos clínicos.
O Carro da Vacina esteve no bairro Capão Comprido, aplicando vacinas, incluindo a gripe, e superou cinquenta doses administradas, reforçando a imunização na região. A iniciativa da Secretaria de Saúde (SES-DF) visa facilitar o acesso à vacinação, especialmente em áreas vulneráveis. Moradores destacam a importância da ação, que já foi replicada em diversas localidades do DF desde sua inauguração em janeiro de 2022.

Estudo recente na revista Nature apresenta uma artrocentese modificada para tratar a disfunção temporomandibular (DTM), mostrando eficácia na redução de estágios degenerativos da articulação temporomandibular (ATM). O método minimamente invasivo, realizado em Belo Horizonte, promete melhor recuperação e menos complicações.

A CAS do Senado aprovou projetos que antecipam a mamografia pelo SUS para mulheres a partir de 30 anos com histórico familiar e 40 anos para rastreamento anual, visando aumentar a detecção precoce do câncer de mama. A mudança pode impactar R$ 100 milhões em 2026, mas é considerada essencial para salvar vidas e reduzir a mortalidade.

Banco de cérebros da USP, com mais de 5 mil encéfalos, revela novas descobertas sobre demência no Brasil, destacando a prevalência de demência vascular e a influência de fatores genéticos e ambientais. A pesquisa, liderada pela médica geriatra Claudia Suemoto, busca entender as causas e características da demência, com foco em populações de baixa escolaridade e em idosos.

Estudos recentes desafiam a meta de 10 mil passos diários da OMS, mostrando que caminhar entre 6 mil e 8 mil passos já reduz riscos de doenças e mortalidade. A intensidade da caminhada é crucial para a saúde.