A síndrome da bunda morta, ou amnésia glútea, afeta a ativação dos glúteos, sendo cada vez mais comum devido ao sedentarismo. Especialistas alertam para suas consequências, como dores e lesões, mas afirmam que o tratamento é possível em até oito semanas.

A síndrome da bunda morta, conhecida como amnésia glútea, é uma condição médica que vem preocupando especialistas em ortopedia. Essa condição afeta a ativação dos músculos glúteos e está associada ao sedentarismo e ao estilo de vida moderno, caracterizado por longos períodos sentados e uso excessivo de tecnologia. O ortopedista Márcio Godinho, da rede Hapvida em Bauru, destaca que a falta de ativação dos glúteos pode levar a dores e lesões, muitas vezes tratadas sem um diagnóstico correto.
Os músculos glúteos, que incluem o máximo, médio e mínimo, não param de funcionar, mas ficam enfraquecidos, resultando em compensações por outros grupos musculares, como isquiotibiais e quadríceps. Essa compensação pode causar desalinhamentos posturais e dores crônicas. Godinho alerta que muitos pacientes não percebem que a origem de suas queixas está na inatividade dos glúteos, o que pode comprometer a qualidade de vida.
Fatores como o uso excessivo de carros, o trabalho remoto e a "comodidade tecnológica" contribuem para o aumento dos casos. O ortopedista informa que pessoas que permanecem mais de seis horas sentadas podem ter até trinta por cento menos ativação glútea. Isso gera um desequilíbrio, onde músculos como o psoas encurtam e sobrecarregam outras áreas do corpo, levando a desconfortos e dores.
Além disso, a execução inadequada de exercícios na academia, como agachamentos, pode agravar a condição, estimulando mais os músculos da lombar e das coxas em vez dos glúteos. Godinho lista sinais que podem ajudar no diagnóstico da amnésia glútea, como a sensação de uma nádega "frouxa" ao levantar-se ou a postura com hiperlordose lombar.
Ignorar a síndrome pode resultar em problemas ortopédicos sérios, como dores lombares e tendinites. O tratamento é possível e pode reverter a condição em quatro a oito semanas, com exercícios específicos e acompanhamento profissional. Godinho recomenda a reativação dos glúteos e a adoção de hábitos que evitem o sedentarismo, como exercícios simples no dia a dia.
Exercícios como a ponte glútea e a marcha sentada com faixa são algumas das práticas recomendadas. A união da sociedade pode ser fundamental para promover a conscientização sobre essa condição e ajudar aqueles que enfrentam suas consequências. Projetos que visem a saúde e o bem-estar da população devem ser incentivados, pois podem fazer a diferença na vida de muitos.

Lucas Lucco, no programa "Conversa com Bial", revelou sua luta contra o Transtorno Afetivo Bipolar e a pausa na carreira para priorizar a saúde mental, incentivando diálogos sobre o tema nas redes sociais.

Tardezinha do Hospital Cidade do Sol transforma ambiente hospitalar com música e histórias, promovendo bem-estar aos pacientes e valorizando a humanização no cuidado.

Tribunal de Justiça de São Paulo determina que o estado forneça canabidiol para criança com autismo, destacando a eficácia do medicamento e o direito à saúde. Decisão reforça a responsabilidade compartilhada entre os entes federativos.

O Ministério da Saúde inicia a implementação do teste DNA-HPV no SUS, visando detectar o vírus antes de lesões, beneficiando milhões de mulheres e promovendo tratamento precoce. A tecnologia nacional será oferecida em 12 estados, com previsão de expansão até 2026.

São Paulo enfrenta uma grave epidemia de dengue, com mil mortes registradas e 808.500 casos confirmados. A situação de emergência foi decretada novamente, permitindo ações rápidas de combate à doença.

A febre amarela voltou a alarmar o Brasil com 110 casos e 44 mortes em 2025, devido à baixa vacinação e circulação do vírus em macacos, levantando o risco de surtos urbanos. Autoridades pedem vacinação urgente.