Hospital de Base do DF realiza cirurgias de câncer de pulmão em curso internacional, utilizando técnicas minimamente invasivas e transmitidas ao vivo para a América Latina.

O Hospital de Base do Distrito Federal, sob a gestão do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), foi o local da última etapa do II Curso Internacional de Segmentectomia Pulmonar, realizado em 11 de abril de 2025. Este evento, que reuniu especialistas do Brasil, Estados Unidos e Canadá, focou na troca de conhecimentos sobre técnicas minimamente invasivas para o tratamento do câncer de pulmão em estágio inicial. Durante o curso, duas pacientes diagnosticadas com a doença foram operadas, utilizando métodos modernos e transmitidas ao vivo para toda a América Latina.
O chefe do Serviço de Cirurgia Torácica do hospital, Antônio Bonaparte, destacou a importância de unir um evento científico de grande relevância ao atendimento direto de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Ele afirmou que as cirurgias realizadas no hospital demonstram que é possível oferecer tratamentos de alta qualidade no setor público, equiparando-se aos serviços privados. As técnicas utilizadas incluem a segmentectomia pulmonar anatômica por videotoracoscopia, que preserva o tecido saudável ao remover apenas o segmento afetado pelo tumor.
Bonaparte também mencionou a inovação da reconstrução tridimensional da anatomia pulmonar, que proporciona maior precisão aos cirurgiões. Essa tecnologia permite visualizar a anatomia do pulmão antes da cirurgia, aumentando a segurança do procedimento. Ele ressaltou que a detecção precoce do câncer de pulmão pode elevar as chances de cura para até noventa e dois por cento, o que é um avanço significativo no tratamento da doença.
O curso abordou ainda as indicações para ressecções cirúrgicas e as inovações tecnológicas em reconstrução de imagens. A cirurgiã Paula Ugalde, do Brigham and Women’s Hospital, destacou a importância do uso de tecnologia de ponta, como óculos de realidade mista, que possibilitaram uma incisão mínima durante os procedimentos. A participação de alunos na transmissão ao vivo também foi um ponto positivo, promovendo aprendizado prático.
O evento contou com o apoio de empresas que forneceram materiais para as cirurgias, além da colaboração de profissionais internacionais. A intenção é expandir o uso dessas técnicas e tecnologias em outras unidades de saúde pública, mostrando que o SUS pode oferecer tratamentos de qualidade equiparados aos do setor privado. Bonaparte enfatizou que a qualificação dos cirurgiões é a mesma, independentemente do sistema de saúde.
Iniciativas como essa são fundamentais para garantir que pacientes do SUS tenham acesso a tratamentos modernos e eficazes. A união da sociedade civil pode ser um fator decisivo para viabilizar mais projetos que promovam a saúde e o bem-estar da população, especialmente em áreas carentes de recursos e tecnologia.

O uso inadequado de antibióticos pode levar a um aumento alarmante da resistência bacteriana, com previsões de até 40 milhões de mortes até 2050. O Brasil registrou 85.718 amostras de bactérias resistentes em 2022.

A OPAS promoveu reunião em São Paulo para discutir a eliminação da sífilis, destacando um aumento de 40% nos casos de sífilis congênita entre 2016 e 2023 nas Américas, afetando populações vulneráveis.

A patente dos medicamentos Ozempic e Wegovy, usados para diabetes tipo 2 e obesidade, deve expirar em 2026, permitindo sua inclusão no SUS. A Novo Nordisk anunciou redução de até 20% nos preços, surpreendendo especialistas.

Exercícios físicos regulares podem combater a depressão, segundo estudos recentes. A Organização Mundial da Saúde recomenda 150 minutos de atividade moderada semanalmente, destacando a importância do prazer na prática.

O câncer de pele é o mais comum no Brasil, com destaque para o melanoma, que pode ser fatal. O programa "CNN Sinais Vitais" abordará a falta de conhecimento sobre a doença e a importância da proteção solar.

Pessoas com IMC entre 30 e 35 poderão realizar cirurgia bariátrica com comorbidades, e adolescentes a partir de 14 anos com IMC acima de 40 também estão incluídos nas novas diretrizes do CFM. Essa mudança visa ampliar o tratamento da obesidade e suas complicações.