A patente dos medicamentos Ozempic e Wegovy, usados para diabetes tipo 2 e obesidade, deve expirar em 2026, permitindo sua inclusão no SUS. A Novo Nordisk anunciou redução de até 20% nos preços, surpreendendo especialistas.
A patente dos medicamentos Ozempic e Wegovy, ambos à base de semaglutida e utilizados para tratar diabetes tipo 2 e obesidade, respectivamente, deve expirar em 2026. O endocrinologista e nutrólogo Lucas Costa afirmou que, com a quebra da patente, há expectativa de que esses medicamentos possam ser disponibilizados na rede do Sistema Único de Saúde (SUS). Ele destacou que essa possibilidade pode ampliar o acesso à população, especialmente para aqueles que necessitam de acompanhamento médico.
O Ozempic é aprovado em diversos países para melhorar os níveis de glicose no sangue em adultos com diabetes tipo 2, visando reduzir o risco de complicações graves, como doenças cardíacas. Por outro lado, o Wegovy é indicado para pessoas com índice de massa corporal (IMC) igual ou superior a 30, ou igual ou superior a 27, com outras condições, como hipertensão. Ambos os medicamentos são fabricados pela Novo Nordisk.
A empresa anunciou recentemente uma redução de até 20% nos preços dos medicamentos, uma medida que visa combater a falsificação e o comércio de produtos irregulares. Lucas Costa expressou surpresa com essa redução, considerando-a uma notícia positiva, pois o alto custo desses medicamentos é um grande obstáculo para a população. Ele ressaltou que mais da metade da população brasileira está acima do peso e que medidas que ampliem o acesso são bem-vindas.
Os preços divulgados pela Novo Nordisk fazem parte de um programa de suporte ao paciente, onde os valores são mais baixos para aqueles que se cadastrarem. Essa iniciativa pode facilitar o acesso a tratamentos eficazes para diabetes e obesidade, condições que afetam uma parcela significativa da população.
Os efeitos colaterais mais comuns do Wegovy incluem náuseas e vômitos, enquanto o Ozempic apresenta queixas gastrointestinais. Embora estudos em animais tenham indicado riscos de tumores e câncer de tireoide, esses casos são raros na literatura científica humana. É importante que os pacientes estejam cientes desses riscos e busquem orientação médica ao considerar o uso desses medicamentos.
Com a possibilidade de inclusão desses medicamentos no SUS e a recente redução de preços, a sociedade civil pode se mobilizar para apoiar iniciativas que garantam o acesso a tratamentos de saúde essenciais. A união em torno de causas sociais pode fazer a diferença na vida de muitos que lutam contra diabetes e obesidade, promovendo saúde e bem-estar para todos.
No Distrito Federal, a saúde mental é atendida por uma rede integrada, com mais de 14 mil guias de emergência abertas e novos serviços como Compp e Adolescentro para crianças e adolescentes. A SES-DF oferece suporte a todos os níveis de gravidade.
O prazo para adesão ao edital do Mais Médicos Especialistas foi estendido até 11 de julho, visando diminuir a espera por atendimentos no SUS. Serão disponibilizadas 500 bolsas para médicos em áreas prioritárias.
Pesquisa da FGV/CPDOC e Retina Brasil revela que 1,4 milhão de brasileiros enfrenta DMRI e EMD, com 45% apresentando grave perda de visão. Baixa adesão ao tratamento e necessidade de apoio psicológico são preocupantes.
Distrito Federal se destaca na luta contra HIV, com alta adesão à PrEP e redução de mortalidade. O Distrito Federal alcançou o Grupo 4 na classificação nacional de Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), apresentando a menor taxa de descontinuidade do tratamento no Brasil, com apenas 21%. Essa estratégia, disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS) desde 2017, reflete um cuidado integral e multiprofissional na saúde. Além disso, o Brasil registrou em 2023 a menor mortalidade por aids da história, com uma redução de 32,9% nas mortes pela doença.
O Brasil registrou uma queda significativa de 76,2% nos casos de dengue no primeiro semestre de 2025, mas os números ainda são alarmantes. A vacinação, restrita a crianças, pode levar anos para impactar a epidemiologia da doença.
As doenças inflamatórias intestinais (DIIs) estão em ascensão no Brasil, com um aumento de 61% nas internações na última década. A Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP) alerta para a necessidade de diagnóstico precoce e tratamento adequado.