A OPAS promoveu reunião em São Paulo para discutir a eliminação da sífilis, destacando um aumento de 40% nos casos de sífilis congênita entre 2016 e 2023 nas Américas, afetando populações vulneráveis.
Nos dias 1 a 3 de julho de 2025, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) promoveu uma reunião em São Paulo, Brasil, com o objetivo de discutir estratégias para combater o aumento da sífilis e da sífilis congênita nas Américas. O encontro contou com a colaboração dos Ministérios da Saúde do Brasil e do Paraguai e revelou dados preocupantes: entre 2016 e 2023, os casos de sífilis congênita aumentaram em 40%, com mais de 35 mil notificações apenas no último ano.
Entre os vinte e seis países que reportaram dados à OPAS, dezenove observaram um crescimento na prevalência de sífilis em gestantes entre 2015 e 2023. A situação é ainda mais alarmante em populações vulneráveis, como homens que fazem sexo com homens, mulheres trans, trabalhadoras do sexo, pessoas privadas de liberdade, povos indígenas e migrantes. Esses grupos enfrentam barreiras significativas para acessar serviços de saúde, o que demanda ações focadas na equidade.
A chefe da Unidade de HIV, Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), Tuberculose e Hepatites Virais da OPAS, Mónica Alonso, destacou que a Região das Américas apresenta a maior taxa de incidência de sífilis do mundo. Ela enfatizou a complexidade do problema e a necessidade de fortalecer as ações intersetoriais, especialmente na atenção primária à saúde. A OPAS propõe uma resposta integrada, com foco na ampliação do acesso ao rastreamento e tratamento da sífilis.
Pâmela Gaspar, coordenadora-geral de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde do Brasil, ressaltou a importância da cooperação entre os países da região. Ela afirmou que a sífilis é um problema de saúde pública que afeta não apenas o Brasil, mas toda a América. A união entre os países é fundamental para enfrentar os desafios comuns.
Celeste Ramírez, do Programa Nacional de HIV/IST do Ministério da Saúde do Paraguai, também enfatizou o valor das alianças regionais. Para ela, a reunião não é apenas técnica, mas um espaço para gerar colaborações que podem resultar em ações efetivas no combate à sífilis. A troca de experiências e a construção de parcerias são essenciais para enfrentar a epidemia.
Em um cenário onde a sífilis e a sífilis congênita estão em ascensão, a mobilização da sociedade civil é crucial. Projetos que visem apoiar a saúde pública e a inclusão de populações vulneráveis podem fazer a diferença. A união em torno de causas sociais pode proporcionar o suporte necessário para enfrentar essa epidemia e garantir que todos tenham acesso a cuidados de saúde adequados.
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