O programa "Agora Tem Especialistas" do Ministério da Saúde permite que operadoras de saúde atendam pacientes do SUS em troca de quitação de dívidas. Oito pacientes já foram beneficiados em Recife.

O programa "Agora Tem Especialistas", do Ministério da Saúde, iniciou a prestação de serviços de saúde a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) por meio de operadoras de saúde. Lançado no início de agosto de 2025, o programa permite que as operadoras quitem suas dívidas com o governo federal em troca de atendimento a usuários do SUS. Oito pacientes foram atendidos no Hospital Ariano Suassuna, da Hapvida, em Recife, Pernambuco, onde realizaram exames e cirurgias.
Entre os atendidos, estavam cinco mulheres e dois homens, além de uma criança. Os procedimentos incluíram cirurgias de artroplastia de quadril, remoção de vesícula, tomografias e ressonâncias magnéticas. A empregada doméstica Marilete Augusto Valério Santos, de 67 anos, aguardava há três meses por uma ressonância magnética, enquanto Adriana Bezerra de Lemos, de 50 anos, sofria com dores devido a uma pedra na vesícula.
O programa visa ampliar o acesso à atenção especializada, como cirurgias e exames, e reduzir as longas filas enfrentadas por pacientes do SUS. Na primeira fase, hospitais privados puderam quitar dívidas realizando procedimentos para a rede pública. Agora, as operadoras de saúde também podem participar, uma vez que a legislação exige que elas ressarçam o governo quando beneficiários utilizam serviços do SUS.
Atualmente, a dívida das operadoras com o governo é estimada em R$ 1,3 bilhão. O Ministério da Saúde espera que R$ 750 milhões sejam quitados até 2025 por meio da oferta de serviços ao SUS. As operadoras podem se inscrever voluntariamente no programa, e o atendimento só começa após a liberação do ministério.
O programa prioriza áreas com maior demanda por serviços especializados, como oncologia, oftalmologia, ortopedia, otorrinolaringologia, cardiologia e ginecologia. Além disso, considera as necessidades apontadas por estados e municípios, que são responsáveis pela regulação dos pacientes do SUS.
Iniciativas como essa são fundamentais para melhorar o acesso à saúde no Brasil. A união da sociedade civil pode ser um motor para apoiar projetos que busquem garantir atendimento de qualidade a todos. Mobilizações podem fazer a diferença na vida de muitos que aguardam por serviços essenciais.

Infectologista Henrique Valle Lacerda destaca a importância da vacinação contra a gripe comum para conter a circulação de vírus, especialmente diante da ameaça do H5N1. A vacinação em massa é essencial para evitar surtos e mutações perigosas.

O Distrito Federal registrou 333 casos suspeitos de meningite em 2024, com 92 confirmações. A cobertura vacinal subiu para 95,3%, destacando a importância da imunização. A redução de 14% nos casos em relação a 2023 reflete o impacto positivo das vacinas, segundo a médica Anna Paula Bise Viegas, da Secretaria de Saúde. A meningite, uma inflamação das meninges, pode ser grave e é amplamente evitável. O tratamento varia conforme o tipo de infecção, mas a prevenção continua sendo a principal estratégia. As vacinas estão disponíveis nas unidades de saúde do DF.

Mulheres com endometriose têm risco elevado de menopausa precoce, ocorrendo em média 19 meses antes de forma cirúrgica e cinco meses antes de forma natural, segundo estudo da Universidade de Queensland. A pesquisa, que abrangeu mais de 279 mil mulheres, destaca a necessidade de incluir acompanhamento da menopausa nos cuidados com a endometriose, uma condição que afeta uma em cada dez mulheres em idade fértil.

Estudo revela que maus-tratos na infância reduzem o volume do hipocampo direito, impactando memória e regulação emocional. Pesquisadores do CISM destacam a urgência de intervenções precoces para mitigar esses efeitos.

O SUS iniciou as infusões do Zolgensma, terapia gênica para AME, em crianças com menos de seis meses, após acordo com a Novartis. Brasil é o sexto país a oferecer essa opção no sistema público. O medicamento, que custa R$ 7 milhões por dose, será administrado a crianças com AME tipo 1, sem ventilação mecânica invasiva. O pagamento é vinculado ao sucesso do tratamento, com acompanhamento por cinco anos.

Estudo na The Lancet HIV confirma eficácia da PrEP no Brasil, México e Peru, mas destaca desafios entre jovens. A pesquisa, envolvendo mais de nove mil participantes, revela alta adesão e baixos índices de infecção, evidenciando a necessidade de estratégias específicas para populações vulneráveis.