Infectologista Henrique Valle Lacerda destaca a importância da vacinação contra a gripe comum para conter a circulação de vírus, especialmente diante da ameaça do H5N1. A vacinação em massa é essencial para evitar surtos e mutações perigosas.

O infectologista Henrique Valle Lacerda, do Hospital Brasília, destacou a relevância da vacinação contra a gripe comum em meio à preocupação com a gripe aviária, especialmente a cepa H5N1, que ainda não possui vacina disponível. Em entrevista ao programa CB.Saúde, ele enfatizou que a imunização contra outros tipos de influenza é uma estratégia eficaz para reduzir a circulação de vírus e prevenir surtos.
Lacerda afirmou que a vacina é uma ferramenta essencial na luta contra doenças infecto-parasitárias. Embora nem todas as doenças tenham vacinas, muitas podem ser prevenidas por meio da imunização. Ele ressaltou que um legado positivo da pandemia de covid-19 foi o avanço na tecnologia de produção de vacinas, permitindo um desenvolvimento mais rápido de novos produtos para doenças emergentes.
O especialista explicou que, para que uma vacina contra o H5N1 seja eficaz, ela deve passar por várias fases de estudos clínicos, geralmente quatro, antes de ser disponibilizada ao público. Enquanto isso, a vacinação em massa contra a gripe comum, especialmente as cepas A, B e H1N1, é crucial. Quanto mais pessoas forem vacinadas, menor será a circulação dos vírus, o que ajuda a evitar surtos e pandemias.
Ele também alertou que a replicação de vírus aumenta a probabilidade de mutações, que podem resultar em novas variantes perigosas. Portanto, controlar a circulação do vírus é fundamental para minimizar o risco de mutações que possam causar novas pandemias. A vacinação em massa é uma estratégia eficaz para esse controle.
Além disso, Lacerda mencionou que, enquanto a indústria farmacêutica trabalha para desenvolver um tratamento eficaz contra o H5N1, os pacientes que apresentarem formas graves da doença receberão suporte intensivo, incluindo internação em unidades de terapia intensiva e ventilação mecânica. A insuficiência respiratória é uma das principais causas de letalidade associadas a essa infecção.
Em tempos de incerteza, a união da sociedade é vital. Projetos que visam aumentar a conscientização e a vacinação podem fazer a diferença na saúde pública. A mobilização em torno da vacinação é essencial para proteger a população e evitar crises sanitárias futuras.

Pesquisadores da USP criaram um leite fermentado probiótico com suco de cranberry, que pode ajudar a prevenir infecções urinárias, um problema de saúde global que afeta milhões. O produto mostrou boa aceitação e eficácia em manter probióticos.

O Ministério da Saúde inicia a implementação do teste DNA-HPV no SUS, visando detectar o vírus antes de lesões, beneficiando milhões de mulheres e promovendo tratamento precoce. A tecnologia nacional será oferecida em 12 estados, com previsão de expansão até 2026.

A Fundação Hemocentro de Brasília enfrenta uma queda alarmante nas doações de sangue, com média de 121 diárias, 33% abaixo do necessário. Coleta externa em 14 de agosto visa reverter a situação crítica.

Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, apresenta novo modelo de gestão para o SUS, visando reduzir filas e acelerar atendimentos por meio de parcerias com hospitais privados e operadoras de saúde.

Cresce o número de casos de puberdade precoce, associada à obesidade e estresse, com impactos físicos e emocionais significativos. Especialistas alertam para a necessidade de investigação e tratamento adequado.

STJ confirma indenização de R$ 300 mil e pensão vitalícia a paciente com doença rara após uso de drospirenona. Laboratório é responsabilizado por danos à saúde.