O Ministério da Saúde inicia a implementação do teste DNA-HPV no SUS, visando detectar o vírus antes de lesões, beneficiando milhões de mulheres e promovendo tratamento precoce. A tecnologia nacional será oferecida em 12 estados, com previsão de expansão até 2026.

O Ministério da Saúde do Brasil anunciou, em 15 de agosto, a implementação do teste de biologia molecular DNA-HPV no Sistema Único de Saúde (SUS). Este método inovador será inicialmente disponibilizado em doze estados, representando um avanço significativo no rastreamento do câncer do colo do útero, uma das principais causas de morte entre mulheres no país. A tecnologia nacional detecta quatorze genótipos do papilomavírus humano (HPV), permitindo identificar a presença do vírus antes do surgimento de lesões.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que a nova abordagem aumenta as chances de tratamento precoce, especialmente em mulheres assintomáticas. O novo teste é parte do programa Agora Tem Especialistas, que visa reduzir o tempo de espera por atendimento especializado no SUS. A implementação do teste permitirá que cerca de cinco milhões e seiscentas mil mulheres sejam rastreadas nos próximos cinco anos.
O câncer do colo do útero é o terceiro mais comum entre mulheres no Brasil, com estimativa de dezessete mil e dez casos novos por ano. A introdução do teste DNA-HPV é considerada um marco, pois oferece maior sensibilidade diagnóstica e reduz a necessidade de exames desnecessários. Além disso, o novo método possibilita intervalos maiores entre as coletas, aumentando a eficiência do rastreamento.
O novo teste substituirá gradualmente o exame Papanicolau, que será mantido apenas para confirmação de casos positivos. A nova tecnologia permitirá ampliar os intervalos de rastreamento para até cinco anos, reduzindo custos e aumentando a eficiência. O SUS utilizará a infraestrutura criada durante a pandemia para facilitar a implementação do teste.
As Diretrizes Brasileiras de Rastreamento do Câncer do Colo do Útero foram lançadas para garantir que mulheres de 25 a 64 anos sejam ativamente convidadas a realizar o exame. As equipes de Saúde da Família e Agentes Comunitários de Saúde farão o levantamento das mulheres que precisam do rastreamento, incluindo aquelas que ainda não foram vacinadas.
Além disso, o Ministério da Saúde planeja oferecer a opção de autocoleta para mulheres em situação de vulnerabilidade, facilitando o acesso ao exame. Com essas iniciativas, a sociedade pode se unir para apoiar a saúde das mulheres, garantindo que todas tenham acesso a diagnósticos e tratamentos adequados, contribuindo para a redução das taxas de mortalidade por câncer do colo do útero.

Mulheres com endometriose têm risco elevado de menopausa precoce, ocorrendo em média 19 meses antes de forma cirúrgica e cinco meses antes de forma natural, segundo estudo da Universidade de Queensland. A pesquisa, que abrangeu mais de 279 mil mulheres, destaca a necessidade de incluir acompanhamento da menopausa nos cuidados com a endometriose, uma condição que afeta uma em cada dez mulheres em idade fértil.

A Fiocruz e a EMS firmaram parceria para produzir canetas emagrecedoras com liraglutida e semaglutida no Brasil, visando ampliar o acesso no SUS e reduzir importações. A produção começará em Hortolândia (SP) e será transferida para o Complexo Tecnológico de Medicamentos de Farmanguinhos, no Rio de Janeiro. O acordo é inédito por incluir transferência completa de tecnologia e pode baratear custos futuros, especialmente para pacientes com obesidade grave.
Hospital Regional de Taguatinga (HRT) se prepara para absorver cirurgias do Hospital Regional de Samambaia (HRSam), que passará por revitalização no centro cirúrgico, aumentando sua capacidade em 50%.

Rafael enfrenta um câncer de colo retal avançado e busca tratamento particular em São Paulo, mas enfrenta dificuldades financeiras. Sua luta é por uma nova chance de vida. Contribuições são bem-vindas.

Kelly Willis, da Forecasting Healthy Futures, lidera evento no Rio sobre saúde e mudanças climáticas, destacando a urgência de sistemas de saúde resilientes e vacinas.

Estudo do Programa Genomas Brasil, financiado pelo Ministério da Saúde, revelou 8 milhões de variantes genéticas inéditas, com foco em doenças cardíacas e metabólicas. A pesquisa, que envolveu mais de 2,7 mil brasileiros, destaca a diversidade genética do país e pode transformar políticas de saúde pública.