Estudo do Programa Genomas Brasil, financiado pelo Ministério da Saúde, revelou 8 milhões de variantes genéticas inéditas, com foco em doenças cardíacas e metabólicas. A pesquisa, que envolveu mais de 2,7 mil brasileiros, destaca a diversidade genética do país e pode transformar políticas de saúde pública.
O Ministério da Saúde anunciou um estudo inovador do Programa Genomas Brasil, que identificou oito milhões de variantes genéticas inéditas na população brasileira. Publicado na revista Science, o estudo revela que essas variantes estão associadas a doenças cardíacas, obesidade e outras condições de saúde. A pesquisa envolveu o sequenciamento completo do genoma de mais de dois mil e setecentos brasileiros e recebeu um investimento de R$ 8 milhões.
O estudo, intitulado Genoma de Referência do Brasileiro, destaca a diversidade genética do Brasil, com cerca de trinta e sete mil variantes consideradas possivelmente deletérias, ou seja, relacionadas a problemas de saúde. Além disso, foram identificados quatrocentos e cinquenta genes associados a características metabólicas, que podem impactar a saúde da população. Também foram encontrados oitocentos e quinze genes ligados a doenças infecciosas, como malária e tuberculose.
A segunda fase do projeto, que já conta com um investimento adicional de R$ 17 milhões, visa sequenciar mais seis mil genomas. Essa iniciativa é parte de um esforço maior para sequenciar cem mil genomas brasileiros até o final de dois mil e vinte e seis, com o objetivo de aprimorar a precisão diagnóstica e desenvolver novas terapias.
A coordenadora da pesquisa, Lygia Pereira, destacou a importância de entender a ancestralidade da população brasileira, que é resultado de mais de quinhentos anos de miscigenação. O estudo revelou que os indivíduos analisados apresentam em média sessenta por cento de ancestralidade europeia, vinte e sete por cento africana e treze por cento indígena. Essa diversidade genética é uma força para a pesquisa clínica no Brasil.
O Programa Genomas Brasil também apoia mais de duzentos e cinquenta projetos de pesquisa em saúde pública de precisão. O Projeto Genoma SUS, uma das iniciativas do programa, contribuirá para o sequenciamento de vinte e um mil genomas completos, formando uma base de dados que ajudará a mapear aspectos genômicos que impactam a saúde da população.
Esses avanços têm o potencial de transformar o sistema de saúde, tornando tratamentos inovadores mais acessíveis. Em um cenário onde a saúde pública é uma prioridade, iniciativas como essa devem ser apoiadas pela sociedade civil, que pode se mobilizar para garantir que mais pesquisas e tratamentos se tornem realidade para todos.
Cientistas descobriram anticorpos no sangue de Tim Friede, que injetou veneno de cobra por 18 anos, criando um potencial antídoto universal contra picadas. A pesquisa mostra resultados promissores em camundongos.
A diabetes no Brasil cresceu 23,77% entre 2022 e 2024, resultando em 111 mil mortes em 2024, o que destaca a urgência de diagnósticos e tratamentos precoces, segundo dados do dr.consulta.
Tim Friede, após mais de 20 anos injetando veneno de cobras, teve anticorpos identificados que protegem camundongos contra venenos de 19 espécies, abrindo caminho para um antídoto seguro para humanos.
A infecção por HIV pode apresentar sintomas gripais iniciais, como febre e erupções cutâneas, exigindo diagnóstico rápido. O Brasil oferece tratamento antirretroviral e PrEP, aumentando a prevenção e controle da doença.
Neste sábado (10), o Governo de São Paulo promove o "Dia D" de vacinação contra a gripe, visando imunizar 19,3 milhões de pessoas em grupos prioritários e alcançar 90% de cobertura vacinal. A campanha, que já começou em março, é crucial para proteger os mais vulneráveis, como crianças, gestantes e idosos, especialmente devido às frequentes mutações do vírus.
Pesquisas revelam que o inchaço abdominal pode ser causado por dissinergia abdomino-frênica, não apenas por alimentos. Mulheres pós-menopausa devem estar atentas, pois o inchaço pode indicar câncer de ovário.