Mulheres com endometriose têm risco elevado de menopausa precoce, ocorrendo em média 19 meses antes de forma cirúrgica e cinco meses antes de forma natural, segundo estudo da Universidade de Queensland. A pesquisa, que abrangeu mais de 279 mil mulheres, destaca a necessidade de incluir acompanhamento da menopausa nos cuidados com a endometriose, uma condição que afeta uma em cada dez mulheres em idade fértil.
Um novo estudo publicado na revista científica Human Reproduction revela que mulheres com endometriose têm um risco significativamente maior de menopausa precoce, tanto natural quanto cirúrgica. A pesquisa, que envolveu mais de 279 mil mulheres de países como Reino Unido, Austrália, Suécia e Japão, mostra que a menopausa cirúrgica ocorre em média dezenove meses antes do que em mulheres sem a condição, enquanto a menopausa natural acontece cinco meses mais cedo.
A endometriose, que afeta cerca de uma em cada dez mulheres em idade fértil, ocorre quando células semelhantes às do revestimento do útero crescem fora dele, causando dores intensas e problemas de fertilidade. Em casos mais graves, a remoção cirúrgica dos ovários pode ser necessária, resultando na menopausa cirúrgica, um tipo de menopausa induzida.
O estudo, liderado pelo pesquisador Hsin-Fang Chung, da Universidade de Queensland, identificou que mulheres com endometriose têm sete vezes mais chances de passar por menopausa cirúrgica e duas vezes mais risco de menopausa cirúrgica antes dos quarenta anos. Além disso, essas mulheres têm 1,4 vezes mais chances de experimentar menopausa natural antes dessa mesma idade.
A menopausa precoce, seja natural ou induzida, está associada a sérios efeitos colaterais, como maior risco de osteoporose, doenças cardiovasculares e sintomas intensos da menopausa, como ondas de calor e secura vaginal. Especialistas recomendam que mulheres que passam por essa transição mais cedo realizem acompanhamento médico frequente para monitorar a saúde óssea e os níveis hormonais.
Atualmente, as diretrizes para o tratamento da endometriose focam no controle da dor e na infertilidade, mas a questão da menopausa precoce ainda é pouco abordada. O estudo destaca a necessidade urgente de incluir estratégias de prevenção e acompanhamento da menopausa nos protocolos de cuidado para pacientes com endometriose.
Essa nova perspectiva sobre a endometriose e seus impactos na saúde a longo prazo pode inspirar ações coletivas para apoiar mulheres afetadas. Iniciativas que promovam a conscientização e o cuidado adequado podem fazer a diferença na vida dessas mulheres, garantindo que recebam o suporte necessário durante essa fase desafiadora.
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Um estudo recente na revista Plos One revela que práticas espirituais podem prever boa saúde física, especialmente em idosos, desafiando a ideia de que a saúde precede a espiritualidade. A pesquisa, que acompanhou mais de três mil americanos, sugere que o engajamento religioso está associado a melhores condições de saúde, principalmente entre os mais velhos. Especialistas ressaltam a importância da espiritualidade no tratamento, mas alertam para o equilíbrio entre fé e terapia médica.
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O anticorpo monoclonal nirsevimabe, aprovado pela Anvisa em 2023, demonstrou eficácia de 83% na prevenção de hospitalizações por vírus sincicial respiratório em bebês. A meta-análise de 27 estudos confirma sua importância na proteção contra infecções graves.
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