O Governo do Distrito Federal lançou o Cartão Prioridade para pacientes em quimioterapia, garantindo atendimento rápido em emergências. A iniciativa faz parte do programa “O câncer não espera. O GDF também não”, que visa melhorar o acesso ao tratamento oncológico.

A rotina de pacientes em tratamento de câncer, especialmente aqueles que recebem quimioterapia, é repleta de dificuldades. Para melhorar essa situação, o Governo do Distrito Federal (GDF), através da Secretaria de Saúde (SES-DF), começou a distribuir o Cartão Prioridade. Este cartão assegura atendimento rápido em emergências oncológicas, desde que não haja outro paciente em risco iminente de morte. A medida faz parte do programa “O câncer não espera. O GDF também não”, que visa aumentar o acesso ao tratamento oncológico.
O secretário de Saúde, Juracy Lacerda, destaca a importância do cartão para a proteção dos pacientes em quimioterapia, que ficam mais vulneráveis após as sessões. Com o cartão, ao chegarem a uma emergência, os pacientes serão rapidamente identificados e receberão atendimento adequado, evitando longas esperas na recepção. O cartão terá validade de até 28 dias após o término do último ciclo de tratamento, período em que os pacientes ainda podem enfrentar riscos e complicações.
Rosa Maria Rodrigues, de cinquenta e um anos, é uma das beneficiadas e expressou sua satisfação com a novidade. Ela, que trata um câncer de colo do útero no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), afirmou que o cartão facilitará seu atendimento, já que sai debilitada do tratamento e não pode esperar. O supervisor da Unidade de Assistência Oncológica do HRT, Vinicius dos Santos, reforçou que a medida padroniza o atendimento, garantindo mais agilidade e segurança para os pacientes.
O fluxo de atendimento seguirá o Manual de Classificação de Risco da SES-DF, que agora inclui pacientes oncológicos como prioridade. A médica e assessora da Secretaria Adjunta de Assistência à Saúde da SES-DF, Maria Tereza Carnaúba, explicou que foram incluídos critérios específicos para situações que exigem atenção imediata, como febre, que pode indicar uma emergência grave em pacientes com câncer. O objetivo é que esses pacientes recebam cuidados imediatamente, evitando complicações sérias.
O programa “O câncer não espera. O GDF também não” abrange diversas ações, como forças-tarefas, credenciamento de rede complementar e a criação de uma linha de cuidado, além de mais de mil e trezentos novos tratamentos oncológicos em todo o DF. A iniciativa busca oferecer atendimento ágil, acompanhamento contínuo e uma estrutura ampliada, garantindo cobertura em todas as regiões do Distrito Federal.
Iniciativas como essa são fundamentais para apoiar pacientes em situações vulneráveis. A união da sociedade civil pode fazer a diferença, contribuindo para que mais pessoas tenham acesso a tratamentos adequados e rápidos, especialmente em momentos críticos. Mobilizar a comunidade em torno dessa causa pode ajudar a garantir que todos os pacientes oncológicos recebam o suporte necessário em suas jornadas de tratamento.

Os testes da vacina SpiN-TEC, desenvolvida pelo CTVacinas da UFMG, mostraram segurança e eficácia na fase 2, com a fase 3 prevista para 2026 e possível liberação em 2028. A vacina promete ser um avanço significativo na imunização contra a Covid-19 no Brasil.

Preta Gil inicia nova fase de tratamento oncológico em Washington, após ser aprovada para terapias inovadoras, buscando alternativas mais eficazes que as do Brasil. A artista, diagnosticada com câncer colorretal em janeiro de 2023, busca novas opções após a quimioterapia local não ter sido satisfatória.

A Anvisa aprovou o vorasidenibe, um novo medicamento para gliomas difusos, oferecendo uma alternativa menos agressiva para pacientes a partir dos 12 anos. O fármaco, indicado para astrocitomas e oligodendrogliomas de baixo grau, promete reduzir a progressão da doença com boa tolerabilidade.

A Global Initiative for Asthma (GINA 2025) lançou diretrizes que definem critérios objetivos para diagnosticar asma em crianças menores de cinco anos, aumentando a segurança no tratamento. O pneumopediatra Fabio Muchão destaca que a nova abordagem pode tranquilizar pais e médicos, permitindo um manejo mais eficaz da doença, que afeta cerca de 20% da população infantil no Brasil.

Maria, antes Aspen, superou um neuroblastoma de alto risco após tratamento inovador com inibidores de PARP e quimioterapia, resultando em remissão. Pesquisas sobre células T-CAR e mutações genéticas prometem avanços no combate à doença.

Pais e responsáveis agora podem acessar a Caderneta de Saúde da Criança digitalmente pelo Meu SUS Digital, facilitando o acompanhamento da saúde infantil e alertas de vacinação.