A Fundação Hemocentro de Brasília enfrenta uma queda alarmante nas doações de sangue, com média de 121 diárias, 33% abaixo do necessário. Coleta externa em 14 de agosto visa reverter a situação crítica.

A Fundação Hemocentro de Brasília enfrenta uma grave crise em agosto de 2025, com uma média de apenas 121 doações de sangue por dia, o que representa uma queda de 33% em relação ao ideal de 180 doações diárias. Este é o menor número registrado até agora neste ano. A combinação da baixa umidade e o aumento de doenças respiratórias típicas da seca contribuem para essa situação alarmante, que já é uma tendência histórica para o mês de agosto.
Kelly Barbi, gerente de Captação de Doadores do Hemocentro, destaca que a redução no número de doações compromete a saúde de pacientes que necessitam de transfusões, como aqueles em tratamento de câncer e vítimas de acidentes. “Precisamos da colaboração de todos para reverter esse quadro”, enfatiza Barbi, alertando sobre a gravidade da situação.
Atualmente, o tipo sanguíneo AB negativo está em nível crítico, enquanto os tipos O positivo, B negativo e A positivo estão com estoques baixos. Os tipos O negativo, B positivo e A negativo estão em nível regular, e apenas o AB positivo apresenta quantidade adequada. Essa escassez pode impactar diretamente a assistência médica no Distrito Federal, onde o Hemocentro é responsável por abastecer a rede pública de saúde e hospitais conveniados.
Para tentar aumentar o número de doações, uma coleta externa será realizada no dia 14 de agosto, em frente ao Taguatinga Shopping, no Assaí Atacadista. As vagas para agendamento já estão disponíveis no site Agenda DF, e a população é incentivada a participar. O Hemocentro funciona de segunda a sábado, das 7h15 às 18h, exceto feriados, e as doações podem ser agendadas pelo telefone 160 (opção 2).
Para ser um doador, é necessário ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 51 quilos e estar saudável. Aqueles que tiveram gripe, Covid-19 ou dengue devem respeitar os prazos de inaptidão temporária antes de se candidatar à doação. As orientações estão disponíveis no site do Hemocentro, que busca conscientizar a população sobre a importância da doação de sangue.
Nessa situação crítica, a união da sociedade pode fazer a diferença. Projetos que incentivem a doação de sangue e ajudem a conscientizar a população são essenciais para garantir que os estoques se mantenham adequados e que pacientes em necessidade recebam o tratamento necessário. Cada ação conta e pode salvar vidas.

Estudos recentes desafiam a meta de 10 mil passos diários da OMS, mostrando que caminhar entre 6 mil e 8 mil passos já reduz riscos de doenças e mortalidade. A intensidade da caminhada é crucial para a saúde.

O Ministério da Saúde solicitará a inclusão da vacina contra chikungunya no SUS. Após aprovação da Anvisa, o imunizante do Instituto Butantan e Valneva visa combater a doença, que já causou 68,1 mil casos no Brasil desde 2014. A vacina, de dose única e indicada para adultos em risco, pode ser incorporada ao Programa Nacional de Imunizações.

O Hospital Municipal Infantil Menino Jesus, em São Paulo, modernizou sua ala de internação com uma reforma de R$ 7,6 milhões, financiada por recursos recuperados de corrupção. A iniciativa visa melhorar o atendimento pediátrico e reforçar o combate à corrupção.

O Hospital Angelina Caron, em Curitiba, inicia a cirurgia cardíaca robótica com o robô Da Vinci X, liderada pelo especialista Rodrigo Ribeiro de Souza, visando recuperação mais rápida e menos dor aos pacientes.

A doença renal crônica (DRC) é progressiva e muitas vezes assintomática, com obesidade na adolescência aumentando o risco. Dr. Bruno Zawadzki alerta para sinais como fadiga, inchaço e pressão alta. Exames simples são essenciais para detecção precoce.

Brasil lidera o ranking mundial de transtornos de ansiedade, com aumento de 200% desde 2019. Alexandre Coimbra Amaral critica a visão simplista que culpa as telas e destaca desigualdade e precarização do trabalho como causas centrais.