Estudos recentes desafiam a meta de 10 mil passos diários da OMS, mostrando que caminhar entre 6 mil e 8 mil passos já reduz riscos de doenças e mortalidade. A intensidade da caminhada é crucial para a saúde.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a meta de dez mil passos diários para que um adulto seja considerado fisicamente ativo. No entanto, estudos recentes desafiam essa diretriz, indicando que caminhar entre seis mil e oito mil passos já proporciona benefícios significativos à saúde. Essa nova perspectiva sugere que o caminho para uma vida mais ativa pode ser mais acessível do que se pensava.
Uma pesquisa publicada na revista científica Lancet Public Health revelou que caminhar sete mil passos reduz em 47% o risco de morte precoce em comparação a dois mil passos diários. Além disso, essa quantidade de passos está associada a uma diminuição de 38% no risco de demência, 25% no risco de doenças cardíacas, 22% no risco de depressão e 14% no risco de diabetes.
Outra metanálise, também na Lancet Public Health, mostrou que adultos com mais de sessenta anos já apresentam queda no risco de mortalidade ao caminhar entre seis mil e oito mil passos. Para aqueles com menos de sessenta anos, os benefícios começam a ser observados a partir dos oito mil passos. Essa evidência reforça a ideia de que a quantidade de passos pode ser ajustada conforme a faixa etária.
Além da quantidade, a intensidade da caminhada é um fator crucial. Especialistas da Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo (USP) afirmam que caminhadas rápidas, mesmo que por quinze minutos, podem reduzir em quase 20% o risco de mortalidade. A velocidade da caminhada pode ser mais relevante que o tempo total, pois acelera o gasto energético e proporciona benefícios cardiovasculares.
A caminhada é uma atividade acessível, não requer equipamentos e pode ser realizada em diversos ambientes. Para maximizar os benefícios, recomenda-se adaptar o exercício à realidade de cada pessoa, estabelecendo metas personalizadas. Caminhar em superfícies irregulares, variar os trajetos e manter uma frequência regular são algumas dicas que podem aumentar a eficácia da atividade.
Além disso, a atenção à postura, a escolha de calçados adequados e a hidratação são fundamentais para evitar lesões. A prática regular de alongamentos e a inclusão de exercícios complementares, como musculação e yoga, podem contribuir para o fortalecimento e equilíbrio. Em um cenário onde a saúde é prioridade, iniciativas que promovam a atividade física e a conscientização sobre seus benefícios devem ser incentivadas pela sociedade civil.

Artur de Medeiros Queiroz, diagnosticado com lipodistrofia congênita, compartilha sua luta e conquistas. Ele destaca a importância do diagnóstico precoce e do tratamento com metreleptina, que melhorou sua qualidade de vida.

Palestra no Hospital Regional de Ceilândia destaca prevenção ao HTLV em gestantes. Profissionais de saúde discutem diagnóstico precoce e acolhimento adequado.

Transtornos alimentares, como anorexia e bulimia, afetam a saúde mental e física de jovens, com prevalência alarmante de até 10% no Brasil. A pressão estética nas redes sociais intensifica esses problemas, exigindo atenção e tratamento multidisciplinar.

Pesquisadores da Universidade de Ciências da Saúde do Novo México (UNM) estão prestes a iniciar testes clínicos de uma vacina experimental contra Alzheimer, focando na proteína tau. A vacina, que já demonstrou eficácia em animais, visa prevenir a progressão da doença ao estimular uma resposta imunológica robusta.

Pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) descobriram que a fotobiomodulação com laser vermelho pode reduzir a pressão arterial em ratas ovariectomizadas, sugerindo benefícios para mulheres na menopausa. O estudo, que envolveu 26 ratas, mostrou que a técnica melhora a função endotelial e aumenta a liberação de óxido nítrico, um importante vasodilatador. Os resultados preliminares de uma pesquisa clínica com mulheres na menopausa são promissores e indicam melhorias nos sintomas cardiovasculares.
O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) inaugurou a primeira Unidade de Cirurgia Bariátrica do SUS no DF, com equipe multiprofissional e estrutura dedicada, visando melhorar a qualidade de vida de pacientes com obesidade. A vice-governadora Celina Leão e o secretário de Saúde Juracy Cavalcante destacaram a importância do novo espaço, que já atendeu mais de mil pessoas desde 2008. A unidade conta com seis consultórios e uma equipe de nove cirurgiões, entre outros profissionais, oferecendo atendimento humanizado e acolhedor.