Um estudo revela que atividades saudáveis, como exercícios e dieta equilibrada, melhoram a cognição em pessoas com risco de demência. A pesquisa, apresentada na Conferência Internacional da Associação de Alzheimer, envolveu mais de dois mil participantes e destacou a importância de intervenções estruturadas.

Um novo estudo revelou que a combinação de atividades saudáveis pode melhorar o desempenho cognitivo em pessoas com risco de demência. A pesquisa, apresentada na Conferência Internacional da Associação de Alzheimer, envolveu mais de dois mil participantes nos Estados Unidos, com idades entre sessenta e setenta e nove anos, todos com estilos de vida sedentários e fatores de risco para demência. O estudo é considerado o maior ensaio randomizado a investigar como comportamentos saudáveis podem proteger a saúde do cérebro.
Os participantes foram divididos em dois grupos: metade seguiu um programa estruturado com dieta saudável, atividades sociais e exercícios regulares, enquanto o outro grupo teve um programa autoguiado com materiais educativos. Os resultados mostraram que ambos os grupos apresentaram melhorias significativas em suas funções cognitivas, com o grupo que seguiu o programa estruturado apresentando um avanço um pouco maior.
A especialista em envelhecimento cognitivo da Universidade da Califórnia, Kristine Yaffe, destacou a importância de hábitos saudáveis, como atividade física e dieta, para a saúde cerebral. A principal pesquisadora do estudo, Laura Baker, afirmou que a intervenção estruturada teve um benefício adicional em relação ao programa autoguiado, embora a diferença tenha sido considerada modesta.
Apesar das melhorias, especialistas como Lon Schneider, da Universidade do Sul da Califórnia, levantaram questões sobre a eficácia real do programa intensivo, observando que a diferença entre os grupos foi pequena. Além disso, não foi possível determinar se as melhorias cognitivas estavam diretamente relacionadas à neurodegeneração ou à doença de Alzheimer.
O estudo, chamado "US Pointer", foi inspirado em um ensaio anterior realizado na Finlândia e teve como objetivo avaliar se intervenções semelhantes poderiam ser eficazes nos Estados Unidos, um país com uma população mais diversa. Os participantes, muitos dos quais tinham histórico familiar de demência, mostraram motivação significativa para participar do estudo, o que pode ter influenciado os resultados.
As experiências de participantes como Phyllis Jones e Patty Kelly, que se beneficiaram do apoio social e das mudanças em seus hábitos, ressaltam a importância de intervenções estruturadas. A continuidade dessas práticas pode ser desafiadora, mas a motivação pessoal é crucial. Projetos que incentivem a adoção de hábitos saudáveis e ofereçam suporte à saúde cerebral são fundamentais para enfrentar o crescente desafio do envelhecimento populacional e do comprometimento cognitivo.

Sociedade Brasileira de Diabetes atualiza diretrizes sobre hiperglicemia hospitalar, enfatizando rastreamento e tratamento com insulina e SGLT2. A medida visa reduzir complicações em pacientes internados.

Um estudo da Universidade Edith Cowan revela que uma única sessão de exercício físico pode aumentar a produção de miocinas anticâncer em sobreviventes de câncer de mama, reforçando a atividade física como parte essencial do tratamento.
Sofia de Araújo, mãe de Ceilândia, foi homenageada por sua doação de leite materno no evento “AmamentAção”, que promoveu saúde e acolhimento a mães e gestantes durante o Agosto Dourado.

No dia 10 de junho, o Shopping Boulevard em Vila Isabel oferecerá vacinação gratuita contra a gripe e a Covid-19, das 10h às 16h, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde. A imunização é destinada a pessoas a partir de 9 anos para a gripe e maiores de 70 anos para a Covid-19. É necessário apresentar documento de identidade com foto e carteira de vacinação. A ação visa facilitar o acesso à imunização em um local de grande circulação.

Pesquisadores dos EUA e da China revelaram que o consumo elevado de alimentos ultraprocessados pode aumentar em 2,5 vezes o risco de sinais iniciais da doença de Parkinson. O estudo, publicado na revista Neurology, destaca a importância da alimentação na saúde neurológica e sugere que esses alimentos, ricos em aditivos e conservantes, podem estar associados a sintomas como constipação e redução do olfato. A pesquisa acompanhou 43 mil profissionais de saúde ao longo de décadas, mas mais estudos são necessários para confirmar a relação de causa e efeito.

Cientistas da Finlândia descobriram a bactéria intestinal Desulfovibrio, ligada ao desenvolvimento da doença de Parkinson, sugerindo que tratamentos focados no intestino podem retardar os sintomas. A pesquisa, publicada na Frontiers in Cellular and Infection Microbiology, revela que a presença dessa bactéria pode contribuir para o acúmulo de proteínas tóxicas no cérebro, abrindo novas possibilidades terapêuticas.