Cientistas brasileiros descobriram biomarcadores sanguíneos que podem diagnosticar a doença de Alzheimer com precisão acima de 90%. A pesquisa, publicada na revista Nature Communications, promete facilitar o diagnóstico e tratamento da doença no Brasil, onde a maioria dos casos permanece sem identificação.
Cientistas brasileiros descobriram biomarcadores no sangue que podem aprimorar o diagnóstico da doença de Alzheimer e outras demências. A pesquisa, publicada na revista Nature Communications, destaca o biomarcador pTau217, que apresenta uma taxa de acerto superior a noventa por cento na identificação de alterações cerebrais. Essa inovação é crucial, especialmente em países em desenvolvimento como o Brasil, onde o diagnóstico e tratamento de doenças neurodegenerativas enfrentam desafios significativos.
O estudo foi conduzido pelo Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR), em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Neurolife e Universidade Queen's. Os pesquisadores analisaram o desempenho de biomarcadores plasmáticos em cento e quarenta e cinco idosos brasileiros, comparando-os com diagnósticos clínicos e resultados de exames de líquor, que são menos acessíveis à população.
Os participantes foram classificados em diferentes categorias cognitivas, incluindo comprometimento cognitivo leve e demência. Os biomarcadores NfL, GFAP, pTau181 e pTau217 foram avaliados, revelando que a análise sanguínea pode facilitar a detecção precoce da doença. O pTau217, em particular, demonstrou uma capacidade notável de identificar alterações cerebrais associadas ao Alzheimer.
A especialista Fernanda Tovar-Moll, uma das líderes do estudo, afirmou que essa precisão no diagnóstico pode transformar a abordagem para a doença, especialmente em regiões com acesso limitado a exames mais sofisticados. Além disso, o biomarcador pTau181 se mostrou eficaz na diferenciação entre Alzheimer e outras demências, como a demência com corpos de Lewy e a demência vascular.
Outro achado importante foi o papel do GFAP, que indica danos ou inflamações no cérebro. Níveis elevados desse biomarcador, em combinação com pTau181 ou pTau217, sugerem um risco maior de progressão da doença, tornando-o útil para monitorar a evolução do quadro clínico. A combinação de biomarcadores, como pTau e Aβ42, também mostrou um desempenho diagnóstico ainda mais preciso.
Essa pesquisa é vital para o Brasil, onde estima-se que setenta e sete por cento das pessoas com demência não foram diagnosticadas corretamente. A validação de biomarcadores sanguíneos como ferramentas de diagnóstico acessíveis pode melhorar significativamente o tratamento e acompanhamento de pacientes. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a terem acesso a diagnósticos e tratamentos mais eficazes.
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