O Ministério da Saúde do Brasil destina R$ 100 milhões para combater a tuberculose, habilitando 913 municípios a receberem recursos para vigilância e controle da doença. A ação visa eliminar a tuberculose como problema de saúde pública até 2035.

O Ministério da Saúde do Brasil está intensificando esforços para eliminar a tuberculose como um problema de saúde pública. Recentemente, foram destinados R$ 100 milhões para ações de vigilância, prevenção e controle da doença, com a habilitação de novecentos e treze municípios para receber esse incentivo financeiro. A iniciativa é parte da Portaria GM/MS nº 17, de 17 de julho de 2024, que também abrange o combate ao HIV/AIDS, hepatites virais e outras infecções sexualmente transmissíveis.
O webinário realizado em 12 de agosto teve como objetivo discutir a implementação desses recursos e compartilhar aprendizados do primeiro ano da política. Os municípios selecionados representam sessenta e sete por cento dos novos casos de tuberculose registrados em 2024, com a escolha baseada em critérios como carga da doença e vulnerabilidade social. A participação de secretarias estaduais de saúde e do Distrito Federal também foi garantida, conforme acordos estabelecidos em Comissão Intergestores Bipartite (CIB).
Fernanda Dockhorn, coordenadora-geral de Vigilância da Tuberculose, Micoses Endêmicas e Microbactérias Não Tuberculosas, destacou a importância desse marco para a vigilância da tuberculose no Brasil. Ela enfatizou que os estados e municípios devem aproveitar essa oportunidade para aprimorar as ações de vigilância localmente, transformando os recursos em ações concretas que fortaleçam a resposta à doença.
Para facilitar a execução das ações, o Ministério da Saúde organizou oficinas virtuais de planejamento com vinte e duas unidades federativas e iniciou oficinas presenciais de monitoramento, começando pelo Espírito Santo. O primeiro ciclo de monitoramento já está em andamento, com questionários enviados a estados, capitais e municípios, cujos resultados serão integrados na próxima Síntese de Evidências.
A publicação “Síntese de Evidências - 100 milhões de reais para ações pelo fim da Tuberculose” foi elaborada para fornecer dados estratégicos sobre a implementação dos recursos. O documento inclui características dos municípios contemplados, desempenho em indicadores estratégicos e orientações para a aplicação dos recursos, visando subsidiar decisões rápidas e embasar discussões com gestores locais.
Nessa luta contra a tuberculose, a colaboração ativa de todos os envolvidos é fundamental. A união da sociedade civil pode ser um fator decisivo para apoiar iniciativas que visem a eliminação da tuberculose, ajudando a transformar a realidade de muitos que enfrentam essa doença. Projetos que promovam a saúde e a prevenção devem ser estimulados, garantindo um futuro mais saudável para todos.

Após a repercussão do uso de sensores de glicose por crianças, um Projeto de Lei no Senado busca garantir a oferta gratuita desses dispositivos no SUS, visando reduzir desigualdades de acesso. A proposta pode transformar o tratamento da diabetes tipo 1 no Brasil.

Estudo revela que a prática regular de exercícios físicos pode reduzir em 35% o risco de câncer de próstata e melhorar a qualidade de vida de pacientes. Exames regulares permanecem essenciais para a detecção precoce.

Em 2024, o Distrito Federal registrou 333 casos suspeitos de meningite, com 92 confirmações, refletindo uma queda de 14% em relação ao ano anterior. A cobertura vacinal subiu para 95,3%, com 30,9 mil doses aplicadas, destacando a importância da imunização na prevenção da doença. A médica Anna Paula Bise Viegas enfatiza que a vacinação é crucial para evitar complicações graves.

Estudos recentes revelam que a osteoporose pode começar na infância, com mais de noventa por cento da massa óssea adquirida até os vinte anos, ressaltando a importância de alimentação e atividade física desde cedo.

A Fiocruz alerta sobre um aumento de 164% nas internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave no Rio de Janeiro, com apenas 22% dos grupos prioritários vacinados. A situação exige ação imediata.

O padre Márlon Múcio, de 51 anos, está internado na UTI em São José dos Campos devido a complicações de saúde relacionadas à sua doença rara, a DTR. Ele enfrenta uma infecção urinária que agravou seu quadro, mas está respondendo bem ao tratamento. A comunidade religiosa se mobiliza em orações por sua recuperação.