Estudo na The Lancet HIV confirma eficácia da PrEP no Brasil, México e Peru, mas destaca desafios entre jovens. A pesquisa, envolvendo mais de nove mil participantes, revela alta adesão e baixos índices de infecção, evidenciando a necessidade de estratégias específicas para populações vulneráveis.

O uso da profilaxia pré-exposição (PrEP) tem se destacado como uma ferramenta eficaz na prevenção do HIV, especialmente entre populações vulneráveis. Um estudo publicado na revista The Lancet HIV analisou a implementação da PrEP em larga escala no Brasil, México e Peru, revelando dados promissores sobre adesão e efetividade, além de desafios enfrentados por jovens e grupos em situação de vulnerabilidade.
A PrEP é um medicamento antirretroviral indicado para pessoas HIV-negativas em risco de infecção, como homens que fazem sexo com homens, travestis e mulheres trans. A eficácia do tratamento depende do uso contínuo e correto, em regime diário. O estudo, realizado entre dois mil e dezoito e dois mil e vinte e um, envolveu nove mil quinhentas e nove pessoas, sendo a maioria homens cisgêneros gays e bissexuais.
Os resultados mostraram alta taxa de adesão, com boa retenção ao longo do tempo. No Brasil, a oferta imediata da PrEP demonstrou viabilidade e baixa taxa de abandono precoce. Os casos de infecção por HIV foram raros entre os que seguiram corretamente o regime, enquanto a incidência foi maior entre aqueles com menor adesão ao tratamento.
Entretanto, o estudo identificou que jovens e pessoas em situações de vulnerabilidade social enfrentaram dificuldades em manter o uso contínuo da PrEP. Fatores como estigma, acesso limitado aos serviços de saúde e barreiras sociais impactaram negativamente a adesão, evidenciando a necessidade de estratégias específicas para esses grupos.
Além da distribuição do medicamento, é fundamental abordar os determinantes sociais que aumentam o risco de infecção pelo HIV. O estudo enfatiza que políticas públicas de saúde devem considerar desigualdades sociais, econômicas e culturais. A PrEP é eficaz, mas seu impacto será maximizado se acompanhada de apoio social e acesso garantido.
A iniciativa ImPrEP, que envolveu a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o Ministério da Saúde do Brasil, a Universidade Peruana Cayetano Heredia e o Instituto Nacional de Saúde Pública do México, pode servir como modelo para expandir o acesso à PrEP em outras regiões da América Latina. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos, promovendo ações que garantam o acesso à saúde e à prevenção do HIV.

A partir de 1º de julho, o Brasil amplia a vacinação contra meningite em bebês de um ano, substituindo o reforço da vacina meningocócica C pela meningocócica ACWY, que protege contra mais tipos da doença. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destaca que essa mudança reforça o compromisso do governo com a saúde pública, oferecendo maior proteção contra formas graves da meningite bacteriana.

Cientistas da Finlândia descobriram a bactéria intestinal Desulfovibrio, ligada ao desenvolvimento da doença de Parkinson, sugerindo que tratamentos focados no intestino podem retardar os sintomas. A pesquisa, publicada na Frontiers in Cellular and Infection Microbiology, revela que a presença dessa bactéria pode contribuir para o acúmulo de proteínas tóxicas no cérebro, abrindo novas possibilidades terapêuticas.

Neste sábado (9), a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) disponibiliza vacinação em 54 locais, incluindo o evento "GDF Mais Perto do Cidadão" em Planaltina. É essencial levar documento de identificação e, se possível, a caderneta de vacinação.

Mauricio Silveira, ator de 48 anos, está em coma induzido após complicações em cirurgia para remoção de tumor no intestino. A família agradece o apoio e atualiza sobre seu estado de saúde.

Infecções respiratórias podem reativar células dormentes de câncer de mama, aumentando o risco de metástase nos pulmões, conforme estudo publicado na revista Nature. Pesquisadores alertam para a relação entre inflamação e crescimento tumoral.
O Ministério da Saúde oficializou a inclusão do transplante de membrana amniótica no tratamento de queimaduras no SUS, prometendo acelerar a cicatrização e reduzir dores. A implementação ocorrerá em até 180 dias.