No Dia Internacional da Luta contra a Endometriose, especialistas enfatizam a urgência do diagnóstico precoce e tratamentos, que incluem preservação da fertilidade e cirurgia em casos severos. A condição afeta 15% das mulheres no Brasil, podendo causar dor intensa e infertilidade.

A endometriose é uma condição que afeta aproximadamente 15% das mulheres brasileiras, conforme dados do Ministério da Saúde. No Dia Internacional da Luta contra a Endometriose, celebrado em sete de maio, especialistas ressaltam a importância do diagnóstico precoce e das opções de tratamento, que incluem a preservação da fertilidade e intervenções cirúrgicas em casos mais severos. A doença se caracteriza pelo crescimento de tecido endometrial fora do útero, levando a sintomas como cólicas intensas e infertilidade.
Os principais sintomas da endometriose incluem cólicas menstruais incapacitantes, dor durante a relação sexual, dor ao evacuar ou urinar, sangramentos menstruais intensos e fadiga crônica. A ginecologista Maíra Campos explica que a cólica menstrual é considerada anormal quando impacta a qualidade de vida da mulher, afetando suas atividades diárias e vida sexual. Outros sinais podem incluir inchaço abdominal e alterações intestinais cíclicas, que devem ser monitorados ao longo dos ciclos menstruais.
O diagnóstico da endometriose pode ser confirmado por meio de exames de imagem, como ultrassonografia transvaginal e ressonância magnética pélvica. Embora a biópsia seja o método definitivo, os exames de imagem têm se mostrado eficazes na identificação das lesões, permitindo que muitas mulheres sejam tratadas sem a necessidade de cirurgia diagnóstica. A especialista Alessandra Evangelista destaca que cerca de 40% das mulheres com endometriose enfrentam dificuldades para engravidar devido a aderências e substâncias inflamatórias que afetam a qualidade dos óvulos.
O tratamento da endometriose varia conforme a gravidade dos sintomas e o desejo da mulher em engravidar. Opções clínicas incluem anticoncepcionais hormonais e dispositivos intrauterinos. Em casos mais graves, a cirurgia pode ser necessária para remover os focos de endometriose, restaurando a anatomia pélvica e aumentando as chances de gestação. O congelamento de óvulos é uma alternativa recomendada para mulheres com endometriose em estágios moderados ou avançados, permitindo que preservem sua fertilidade.
A preservação da fertilidade é especialmente importante, pois a endometriose pode causar danos irreversíveis aos ovários se não tratada adequadamente. Evangelista enfatiza que o ideal é realizar a preservação antes que a condição cause danos significativos, sendo mais eficaz até os trinta e cinco anos, quando a qualidade dos óvulos é melhor. A Sociedade Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva recomenda que mulheres que planejam cirurgias ginecológicas considerem o congelamento de óvulos.
Conscientizar a sociedade sobre a endometriose é fundamental para melhorar a qualidade de vida das mulheres afetadas. Iniciativas que promovem a saúde e o bem-estar podem fazer a diferença na luta contra essa condição. A união da sociedade civil pode ser um fator crucial para apoiar projetos que visem a conscientização e o tratamento adequado da endometriose, beneficiando muitas mulheres que enfrentam esse desafio.

Pesquisador Alexandre Alanio revela novas descobertas sobre o Cryptococcus neoformans, que se oculta no corpo em estados de dormência, dificultando diagnósticos e tratamentos. Ele propõe testes moleculares e combinações de antifúngicos para melhorar a eficácia terapêutica.

O Hospital de Base do Distrito Federal receberá dois aceleradores lineares de fótons, aumentando a capacidade de atendimento em radioterapia e beneficiando até 2 mil pacientes anualmente. A iniciativa, viabilizada com R$ 19 milhões do Ministério da Saúde e emenda parlamentar, representa um avanço significativo na saúde pública, introduzindo tecnologia de ponta no SUS.

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Um teste de 60 segundos que envolve listar itens pode detectar sinais iniciais de demência, como Alzheimer. Especialistas afirmam que listar menos de 15 itens aumenta o risco da doença.
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