O Registro Brasileiro de Doença Venosa Crônica (BRAVO) foi criado para atualizar dados sobre a DVC no Brasil, visando melhorar políticas públicas e tratamentos. A campanha Agosto Azul Vermelho busca conscientizar sobre a importância do cuidado vascular.

A doença venosa crônica (DVC) é uma condição que afeta a saúde vascular, causando sintomas como dor e inchaço nas pernas. Para aumentar a conscientização sobre a importância do cuidado com veias e artérias, foi instituído o Agosto Azul Vermelho. A DVC é frequentemente confundida com problemas estéticos, mas pode levar a complicações graves, como úlceras venosas, se não tratada adequadamente.
Estima-se que até oitenta por cento da população mundial apresente algum grau de DVC, com cerca de trinta por cento, ou 2,47 bilhões de pessoas, já apresentando varizes. No Brasil, aproximadamente 63,8 milhões de pessoas sofrem de algum grau da doença, e mais de 2 milhões enfrentam úlceras venosas. Em 2024, as doenças do aparelho circulatório resultaram em 185.586 concessões do Auxílio por Incapacidade Temporária, com as varizes liderando o ranking.
Apesar da relevância da DVC, o Brasil ainda utiliza dados epidemiológicos desatualizados, dificultando a formulação de políticas públicas e a incorporação de novas tecnologias de tratamento. Para suprir essa lacuna, foi criado o Registro Brasileiro de Doença Venosa Crônica (BRAVO), um estudo multicêntrico que visa atualizar as informações sobre a DVC no país, com previsão de publicação para 2026.
O BRAVO conta com o apoio da farmacêutica Servier do Brasil e envolve dez centros de pesquisa em todo o território nacional. O objetivo é mapear informações sobre o estágio da DVC, as diferenças de acesso e condutas terapêuticas entre os sistemas de saúde, além de identificar grupos vulneráveis e gargalos no diagnóstico precoce. Com esses dados, será possível propor cuidados mais eficientes e embasar políticas públicas.
Enquanto os dados não são divulgados, é fundamental lembrar que a DVC pode ser controlada. Medidas simples, como manter um peso saudável, praticar exercícios físicos e evitar longos períodos em pé ou sentado, são essenciais para proteger a saúde vascular. Ao notar sinais de inchaço ou dor nas pernas, é importante procurar um especialista em angiologia ou cirurgia vascular para um diagnóstico precoce.
O Agosto Azul Vermelho é um chamado à ação para a sociedade. Precisamos conscientizar a população sobre a DVC e apoiar iniciativas que garantam acesso a diagnósticos e tratamentos adequados. A união da sociedade pode fazer a diferença na vida de milhões de brasileiros que enfrentam essa condição, promovendo saúde e qualidade de vida.

Pesquisadores da Unicamp descobriram que células imunes externas, com receptor CXCR3, são recrutadas ao cérebro durante inflamação por dieta rica em gordura, ajudando a prevenir obesidade. A pesquisa revela novas possibilidades terapêuticas para tratar doenças metabólicas.

Luciene de Souza, 27 anos, acusa médica de lesão corporal após complicações em cirurgia. Após implante de silicone, Luciene perdeu audição e mobilidade. A Polícia Civil investiga a médica Sandra Patricia Naranjo Gonzalez, que nega falhas.

O Brasil avança na autonomia vacinal com a criação do primeiro Centro de Competência em tecnologias de RNA, com investimento total de R$ 450 milhões. A iniciativa visa fortalecer a produção de vacinas e terapias inovadoras.

Desde a ampliação da vacinação contra a gripe no Distrito Federal, 154.384 doses foram aplicadas, com cobertura de 41,58% para idosos e 25,76% para crianças. A demanda aumentou nas unidades de saúde.

A primeira-dama Janja Lula da Silva anunciou a oferta do Implanon pelo SUS, destacando a urgência em melhorar a saúde da mulher e criticando a falta de atenção masculina ao tema. Durante visita a hospitais no Rio, ela enfatizou a importância de políticas públicas voltadas para a saúde feminina e a necessidade de prevenção.

Pesquisadores da Universidade da Carolina do Sul revelaram que o uso regular do fio dental pode reduzir em até 44% o risco de AVC, destacando a ligação entre saúde bucal e cardiovascular. O estudo, apresentado na International Stroke Conference 2025, acompanhou mais de seis mil pessoas por 25 anos, evidenciando a importância do fio dental na prevenção de doenças sérias.