A Anvisa aprovou a primeira vacina contra a chikungunya, desenvolvida pelo Instituto Butantan. O imunizante, que demonstrou eficácia em ensaios clínicos com quatro mil voluntários, é autorizado para adultos acima de dezoito anos. Essa aprovação representa um avanço significativo no combate à doença, que causa febre e dores articulares intensas.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, no dia 14 de abril de 2025, o registro definitivo da vacina contra a chikungunya, desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica Valneva. O imunizante é autorizado para aplicação em adultos com idade superior a dezoito anos, após a realização de ensaios clínicos que demonstraram sua eficácia.
Os testes clínicos foram realizados nos Estados Unidos, envolvendo quatro mil voluntários com idades entre dezoito e sessenta e cinco anos. Os resultados mostraram que 98,9% dos participantes produziram anticorpos neutralizantes, com níveis que se mantiveram elevados por pelo menos seis meses. As descobertas foram publicadas na revista científica The Lancet em junho de 2023.
A vacina já recebeu aprovação da Food and Drug Administration (FDA), dos Estados Unidos, e da European Medicines Agency (EMA), da União Europeia. Essa é a primeira vacina autorizada contra a chikungunya, uma doença viral transmitida pela picada de mosquitos Aedes aegypti, que também são responsáveis pela transmissão da dengue e do Zika.
Os principais sintomas da chikungunya incluem febre alta, dores intensas nas articulações, dor de cabeça, dor muscular e manchas vermelhas na pele. Em alguns casos, os pacientes podem desenvolver dor crônica nas articulações, o que pode impactar significativamente a qualidade de vida.
O governo de São Paulo, ao qual o Instituto Butantan está vinculado, destacou que a aprovação da Anvisa representa um avanço importante na luta contra a chikungunya. Além disso, uma versão do imunizante do Butantan está em análise pela agência reguladora, com composições semelhantes às da vacina já aprovada.
Com a introdução dessa vacina, a sociedade pode se unir para apoiar iniciativas que visem a conscientização e a prevenção da chikungunya. A mobilização em torno de projetos sociais pode ser fundamental para ajudar as comunidades a se protegerem e se recuperarem dos impactos dessa doença.
A Anvisa aprovou o donanemabe, primeiro tratamento que remove placas amiloides em Alzheimer. O medicamento, da Eli Lilly, promete retardar o declínio clínico em pacientes com Alzheimer sintomático inicial, oferecendo esperança a muitos.
Mais de 300 espirometrias foram realizadas em maio no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) com apoio do programa AbraçAR, visando diagnosticar e monitorar doenças respiratórias. A ação é crucial para o tratamento de condições como DPOC e asma.
A Anvisa aprovou um tratamento inovador para câncer de bexiga músculo-invasivo, combinando durvalumabe e quimioterapia, com potencial de reduzir a mortalidade em até 25%. Essa nova abordagem promete aumentar as taxas de cura e diminuir as recidivas, oferecendo esperança a muitos pacientes.
Aneurisma cerebral é uma condição grave que pode levar a hemorragias e morte, com sintomas como dor de cabeça intensa e súbita. Conscientização sobre fatores de risco é essencial para prevenção e tratamento.
Pesquisa da FGV/CPDOC e Retina Brasil revela que 1,4 milhão de brasileiros enfrenta DMRI e EMD, com 45% apresentando grave perda de visão. Baixa adesão ao tratamento e necessidade de apoio psicológico são preocupantes.
O Brasil registrou cerca de 600 mil mortes por diabetes tipo 2 em uma década, com pesquisa da Tufts University revelando que a má alimentação gerou 14,1 milhões de casos em 2018. Fatores como baixo consumo de grãos integrais e excesso de carne processada foram destacados.