Estudo revela que depressão pós-parto está ligada a mudanças cerebrais em mães. Pesquisadores espanhóis identificaram aumento no hipocampo e amígdalas, áreas relacionadas a emoções.
A transição para a maternidade provoca mudanças hormonais e emocionais significativas nas mulheres, com muitas enfrentando a depressão pós-parto, uma condição que afeta uma parcela considerável das mães. Um estudo recente publicado na revista Science Advances revelou que mulheres que desenvolvem essa condição apresentam aumento de volume em áreas cerebrais ligadas a emoções e estresse, como as amígdalas e o hipocampo. Essas descobertas ressaltam a importância das experiências vividas durante o parto.
Os pesquisadores analisaram o cérebro de oitenta e oito mulheres grávidas pela primeira vez, sem histórico de depressão ou outros transtornos mentais, utilizando exames de ressonância magnética. O estudo focou em mudanças de volume no hipocampo e nas amígdalas, além de avaliar as experiências das participantes durante o parto. Um grupo controle foi formado por trinta mulheres que nunca haviam dado à luz.
Os resultados mostraram que a experiência do parto é profundamente subjetiva, variando de intensa alegria a traumas. Mulheres que relataram partos complicados apresentaram aumento bilateral no hipocampo, enquanto aquelas com sintomas de depressão durante o periparto mostraram aumento na amígdala cerebral direita. A pesquisa indica que quanto maior o volume da amígdala direita, mais intensos os sintomas de depressão perinatal.
O ginecologista e obstetra Rômulo Negrini, coordenador médico materno-infantil do Hospital Israelita Albert Einstein, destacou a relevância desses achados, enfatizando que a depressão pós-parto é uma condição que requer tratamento. Ele sugere que a experiência do parto deve ser monitorada, pois pode impactar a saúde mental da mãe e a relação com o bebê.
Estudos indicam que entre sete e quarenta e quatro por cento das mães consideram seu parto traumático, e dez por cento desenvolvem transtorno de estresse pós-traumático. No Brasil, cerca de vinte e cinco por cento das mães enfrentam a depressão pós-parto. Após o parto, até oitenta por cento das mulheres podem vivenciar o "baby blues", um conjunto de sentimentos que, embora transitório, pode ser confundido com a depressão pós-parto.
As descobertas reforçam a importância de monitorar a saúde mental das gestantes durante o pré-natal. A identificação precoce de riscos pode permitir intervenções preventivas, como psicoterapia e apoio social. Nessa situação, nossa união pode ajudar as mães a superar desafios e garantir um ambiente saudável para o desenvolvimento de seus filhos.
A astenia, sensação persistente de fraqueza, pode sinalizar a progressão da Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica (DHGNA), exigindo avaliação médica e mudanças de hábitos. O diagnóstico precoce é crucial para evitar complicações graves.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei nº 15.133/2025, que garante cirurgia e tratamento para lábio leporino no SUS, incluindo fonoaudiologia e ortodontia para recém-nascidos. A legislação visa assegurar atendimento especializado e prevenir complicações no desenvolvimento infantil.
Caminhadas leves e exercícios de baixa intensidade podem retardar o declínio cognitivo em idosos com comprometimento leve, segundo pesquisa publicada na revista Alzheimer's & Dementia. O estudo, liderado por Aladdin Shadyab da UC San Diego, analisou 300 idosos que se exercitaram regularmente por um ano, mostrando que a função cognitiva se manteve estável e houve menor perda de volume cerebral. Essa descoberta é promissora para a prevenção da demência em pessoas com alto risco.
O governo do Acre declarou emergência em saúde pública devido à superlotação de leitos de UTI pediátricos, com 872 internações por síndrome respiratória aguda grave. A situação já supera os números de 2023, levando a ações emergenciais para proteger a população, especialmente crianças e idosos.
O GLOBO lançou uma nova edição de seu projeto sobre saúde, focando na depressão. Leitores podem enviar perguntas a um psiquiatra, enquanto o ator Allan Souza Lima compartilha sua luta contra ansiedade e burnout.
A incidência de câncer de mama em mulheres jovens, especialmente abaixo de 40 anos, tem crescido alarmantemente, com diagnósticos frequentemente tardios devido à falta de rastreamento adequado. Fatores como obesidade, sedentarismo e poluição estão entre as causas. Além disso, é crucial discutir a preservação da fertilidade durante o tratamento, pois a quimioterapia pode impactar a capacidade de engravidar. Oncologistas devem abordar essas questões para garantir um cuidado integral e respeitar os desejos das pacientes.