O Instituto Butantan obteve aprovação da Anvisa para iniciar testes em humanos de sua vacina contra a gripe aviária H5N8, com 700 voluntários. O estudo visa avaliar segurança e resposta imune.

O Instituto Butantan obteve, nesta terça-feira, 1º, a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para iniciar a fase de testes em humanos de sua vacina contra a gripe aviária H5N8. O estudo contará com a participação de setecentos voluntários adultos e idosos, que serão recrutados em cinco centros de pesquisa ao longo dos próximos meses. A pesquisa visa avaliar a segurança e a resposta imune de duas formulações do imunizante.
Após cerca de dez meses desde a solicitação à Anvisa, o Instituto Butantan avançou para a fase clínica, que será dividida em etapas. Inicialmente, setenta adultos receberão as doses em um centro de pesquisa em Recife. A primeira fase focará na segurança das vacinas, e, se os resultados forem positivos, um novo recrutamento será realizado para incluir mais duzentos e oitenta voluntários em São Paulo, Belo Horizonte, São José do Rio Preto e Ribeirão Preto.
Na sequência, após nova avaliação de segurança, setenta pessoas com sessenta anos ou mais serão recrutadas, seguidas por mais trezentos e cinquenta voluntários. O acompanhamento dos participantes está previsto para ser concluído em dois mil e vinte e seis, com a intenção de apresentar um pacote regulatório que abranja uma faixa etária ampla à Anvisa.
A gripe aviária em humanos é considerada rara, ocorrendo geralmente após contato próximo com aves contaminadas. Até o momento, não há evidências de transmissão do vírus entre humanos. Contudo, a alta taxa de mortalidade, que chega a cinquenta por cento, e a gravidade dos sintomas geram preocupação entre os cientistas. Uma pesquisa publicada na revista Science destacou que uma única mutação no vírus poderia aumentar o risco de uma pandemia.
Paulo Lee Ho, pesquisador e gerente de Desenvolvimento e Inovação de Produtos do Butantan, alertou sobre o potencial do vírus de influenza A (H5N1) adquirir a capacidade de transmissão entre humanos, o que representaria um grande risco. Apesar de não haver casos registrados no Brasil, o Instituto Butantan busca preparar o país para possíveis pandemias, com a capacidade de produzir até trinta milhões de doses após os resultados iniciais.
Essa iniciativa do Instituto Butantan é um passo importante na luta contra doenças emergentes. A mobilização da sociedade civil pode ser crucial para apoiar projetos que visem a saúde pública e a prevenção de pandemias. A união em torno de causas como essa pode fazer a diferença na proteção da população e na promoção de pesquisas essenciais.

A Telavita se destaca como a primeira empresa de telessaúde da América Latina a obter a acreditação da American Accreditation Commission International (AACI), promovendo cuidados emocionais de qualidade. A conquista, que resulta de rigorosa avaliação, reflete o compromisso da empresa com a segurança e eficácia no atendimento, especialmente em um Brasil onde mais de 30% dos trabalhadores enfrentam ansiedade. Com a recente expansão e a adoção de inovações tecnológicas, a Telavita já atende mais de 100 empresas, demonstrando impacto positivo na saúde mental dos colaboradores.

Estudo da USP revela que bolachas recheadas podem reduzir em até 40 minutos a expectativa de vida saudável, enquanto bananas podem adicionar 8 minutos. Pesquisa destaca a importância de hábitos alimentares na saúde.

Ministério da Saúde destina R$ 150 milhões ao Programa Saúde na Escola, visando vacinar 90% de estudantes de 9 meses a 15 anos entre 14 e 25 de outubro. Mobilização busca reverter queda nas taxas de imunização.

O programa CNN Sinais Vitais destacou a importância do diagnóstico precoce do câncer infantil, com foco nos cânceres hematológicos, que são os mais comuns entre crianças. Especialistas alertam para a atenção a sintomas persistentes, como dores e inchaços, que podem atrasar o diagnóstico e comprometer a cura.

O cardiologista Fabrício Assami desmistifica a hipertensão, revelando que a doença afeta jovens e enfatizando a importância de exercícios físicos e controle do estresse para a saúde cardiovascular.

Pesquisadores do Hospital Geral de Toronto e da Universidade da Pensilvânia desenvolveram a terapia zimislecel, que pode eliminar a necessidade de insulina em pacientes com diabetes tipo 1 grave. Após um ano, 83% dos participantes não precisaram mais de insulina, com melhorias significativas no controle glicêmico. A terapia ainda enfrenta desafios, como o uso de imunossupressores, mas avança para a fase 3 de testes clínicos, com potencial para revolucionar o tratamento da doença.