Com a chegada do outono, o Brasil observa um aumento nas infecções respiratórias, incluindo gripes, resfriados e Covid-19. Estudos mostram que sprays nasais podem reduzir a duração do resfriado em até três dias, enquanto o antiviral Paxlovid é recomendado para grupos de risco com Covid-19, disponível pelo SUS.

Com a chegada do outono, o Brasil observa um aumento nos casos de infecções respiratórias, como gripes, resfriados e Covid-19. Embora os sintomas sejam semelhantes, é possível diferenciá-los pela intensidade e frequência. O pediatra e infectologista Renato Kfouri destaca a importância de observar o padrão epidemiológico local. Em períodos de alta circulação de vírus, como no inverno, a probabilidade de um quadro febril ser influenza aumenta, mas o diagnóstico definitivo deve ser feito por exames laboratoriais.
Os principais sintomas da gripe incluem febre, que é mais comum nessa infecção, e os sinais costumam durar de cinco a sete dias. Já o resfriado apresenta sintomas mais leves, com duração de três a quatro dias, podendo se estender em fumantes. O Instituto Butantan informa que as crianças são as mais afetadas por resfriados, que são causados por adenovírus. Em caso de sintomas, é essencial realizar o teste para Covid-19, que é o único capaz de confirmar o diagnóstico.
Os sintomas da Covid-19 incluem manifestações que afetam diversos sistemas do corpo, além do respiratório, como explica Alexandre Naime Barbosa, chefe do Departamento de Infectologia da Unesp. Em casos moderados a graves, podem surgir dificuldades respiratórias e dor no peito, especialmente em indivíduos com comorbidades. Para gripe, resfriado e Covid-19 leve, o tratamento é sintomático, com repouso e hidratação sendo fundamentais.
Barbosa recomenda monitorar a saturação de oxigênio com um oxímetro, especialmente em pessoas com maior risco. A atenção médica é necessária se os níveis caírem abaixo de 94%. Para grupos de risco, o antiviral nirmatrelvir/ritonavir, conhecido como Paxlovid, é disponibilizado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e deve ser administrado até o quinto dia do início dos sintomas para reduzir o risco de hospitalização.
Um estudo recente da Universidade de Southampton revelou que o uso de sprays nasais pode reduzir a duração do resfriado em até três dias. A pesquisa acompanhou mais de dezenove mil pessoas durante três invernos no Reino Unido. Aqueles que utilizaram sprays nasais três vezes ao dia melhoraram em doze dias, enquanto os que não usaram levaram quinze dias para se recuperar. O estudo sugere que esses sprays podem ajudar a eliminar os vírus do organismo.
Essas informações ressaltam a importância de medidas preventivas e tratamentos adequados para infecções respiratórias. Em tempos de aumento de casos, a união da sociedade pode fazer a diferença, apoiando iniciativas que promovam a saúde e o bem-estar da população. Projetos que visem a conscientização e o suporte a grupos vulneráveis podem ser fundamentais para enfrentar essa situação.

Em 2024, o Brasil registrou mais de 84 mil mortes por AVC, com a hipertensão como principal fator de risco. A desigualdade na distribuição de hospitais especializados agrava a situação, especialmente nas regiões Norte e Centro-Oeste.

Tratamento experimental com células-tronco, zimislecel, curou dez de doze pacientes com diabetes tipo 1 grave, eliminando a necessidade de insulina após um ano. A pesquisa foi apresentada na Associação Americana de Diabetes.

A febre amarela voltou a alarmar o Brasil com 110 casos e 44 mortes em 2025, devido à baixa vacinação e circulação do vírus em macacos, levantando o risco de surtos urbanos. Autoridades pedem vacinação urgente.

Pesquisadores da Weill Cornell Medicine descobriram uma combinação de medicamentos que inibe o crescimento de células cancerígenas no câncer de ovário, mostrando-se promissora em testes pré-clínicos. Essa nova abordagem pode oferecer uma alternativa mais eficaz aos tratamentos convencionais, especialmente para casos recorrentes ou resistentes à quimioterapia.

A Anvisa aprovou um tratamento inovador para câncer de bexiga músculo-invasivo, combinando durvalumabe e quimioterapia, com potencial de reduzir a mortalidade em até 25%. Essa nova abordagem promete aumentar as taxas de cura e diminuir as recidivas, oferecendo esperança a muitos pacientes.

Pesquisadores alertam que sinais discretos de demência, como alterações sensoriais, podem aparecer até 20 anos antes do diagnóstico. A detecção precoce é crucial para intervenções eficazes, especialmente no Brasil.