Rodrigo Valente, advogado de 48 anos, foi diagnosticado com câncer colorretal após colonoscopia de rotina, evidenciando o aumento de casos precoces da doença no Brasil. A situação alerta para a necessidade de exames preventivos mais cedo.

O câncer colorretal, que afeta o cólon e o reto, tem apresentado um aumento preocupante de diagnósticos em pessoas com menos de cinquenta anos no Brasil. Rodrigo Valente, advogado de 48 anos, é um exemplo dessa tendência. Diagnosticado após uma colonoscopia de rotina, ele se juntou ao grupo de aproximadamente 700 mil brasileiros diagnosticados com câncer em 2024, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca).
Valente, que mantinha uma rotina saudável de exercícios e dieta, não apresentava sintomas antes do diagnóstico. A colonoscopia revelou pólipos e uma lesão suspeita, que se confirmou como câncer colorretal após biópsia. A descoberta ocorreu poucos dias antes de seu aniversário, impactando profundamente sua vida e planos.
Estudos recentes indicam um aumento global na incidência de cânceres em pessoas abaixo dos cinquenta anos, com um crescimento de 79% entre 1990 e 2019. O fenômeno, que afeta mais as mulheres em geral, tem mostrado um aumento significativo nos casos de câncer colorretal e estomacal entre homens. A Sociedade Brasileira de Coloproctologia e outras entidades estão discutindo a redução da idade recomendada para exames preventivos de 50 para 45 anos.
Os especialistas ainda buscam entender as causas desse aumento, que pode estar relacionado a mudanças nos hábitos alimentares e estilo de vida desde a década de 1950. A adoção de dietas ultraprocessadas e o sedentarismo são fatores que podem contribuir para o surgimento precoce da doença. Além disso, a predisposição genética também desempenha um papel importante, como no caso de Valente, que tinha histórico familiar de câncer colorretal.
Após o diagnóstico, Valente se submeteu a uma cirurgia robótica, que foi bem-sucedida e não exigiu tratamentos adicionais como quimioterapia. Sua experiência o levou a repensar suas prioridades, focando mais em viver plenamente com a família. A necessidade de conscientização sobre a importância de exames preventivos e hábitos saudáveis é mais urgente do que nunca, especialmente entre os jovens.
Iniciativas que promovem a saúde e a prevenção do câncer são essenciais. A união da sociedade civil pode fazer a diferença na luta contra essa doença, apoiando projetos que visam aumentar a conscientização e facilitar o acesso a exames preventivos. Juntos, podemos contribuir para um futuro mais saudável e seguro para todos.

O Novo PAC Saúde distribuirá 10 mil combos de equipamentos para modernizar Unidades Básicas de Saúde em todo o Brasil, com consulta pública até 2 de junho para aprimorar a iniciativa. O governo busca fortalecer o SUS e melhorar a qualidade do atendimento à população.
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) lançou uma campanha via WhatsApp para vacinar jovens de 15 a 19 anos contra o HPV, contatando 130 mil pessoas até 14 de junho. A estratégia visa aumentar a cobertura vacinal e prevenir cânceres relacionados ao vírus.

Musculação reduz sintomas de depressão e ansiedade em idosos, segundo pesquisa brasileira. Recomenda-se três sessões semanais para melhores resultados na saúde mental.

Mulheres com endometriose têm risco elevado de menopausa precoce, ocorrendo em média 19 meses antes de forma cirúrgica e cinco meses antes de forma natural, segundo estudo da Universidade de Queensland. A pesquisa, que abrangeu mais de 279 mil mulheres, destaca a necessidade de incluir acompanhamento da menopausa nos cuidados com a endometriose, uma condição que afeta uma em cada dez mulheres em idade fértil.

Transtornos alimentares, como anorexia e bulimia, afetam a saúde mental e física de jovens, com prevalência alarmante de até 10% no Brasil. A pressão estética nas redes sociais intensifica esses problemas, exigindo atenção e tratamento multidisciplinar.

Crianças com sífilis congênita têm risco seis vezes maior de hospitalização, especialmente no primeiro mês de vida. A infecção materna também eleva os riscos, destacando a urgência de intervenções pré-natais.