A ansiedade infantil cresce alarmantemente, com aumentos de 1.575% em atendimentos no SUS entre crianças e 4.423% entre adolescentes. Especialistas alertam sobre sinais como alterações no sono e medos excessivos.
A ansiedade tem se tornado uma preocupação crescente entre crianças e adolescentes no Brasil. Dados do Ministério da Saúde revelam que os atendimentos no Sistema Único de Saúde (SUS) relacionados à ansiedade aumentaram em 1.575% entre crianças de 10 a 14 anos e em 4.423% entre adolescentes na última década. Essa realidade alarmante exige atenção de pais e responsáveis, que devem estar atentos aos sinais precoces dessa condição.
O neurocirurgião André Ceballos, especialista em desenvolvimento infantil, destaca que é normal que crianças sintam medo ou insegurança em situações específicas, como o primeiro dia de aula. No entanto, quando esses sentimentos se tornam frequentes e impactam a rotina, é necessário buscar ajuda. Ceballos alerta que a ansiedade é parte do desenvolvimento, mas pode se tornar prejudicial.
A manifestação da ansiedade varia conforme a faixa etária. Em crianças de zero a três anos, a comunicação verbal ainda está em desenvolvimento, e sintomas como alterações no sono e choro sem motivo aparente podem indicar desconforto emocional. Já entre quatro e seis anos, os medos comuns, como o escuro e a separação dos pais, podem se tornar limitantes, exigindo atenção dos adultos.
Na faixa etária de sete a doze anos, as preocupações com desempenho escolar e aceitação social podem levar a um quadro de ansiedade generalizada. Ceballos observa que crianças que se culpam por pequenos erros ou evitam desafios podem estar enfrentando essa condição. É fundamental que pais e cuidadores estejam atentos a esses sinais.
Os principais sintomas de ansiedade em crianças incluem: alterações no sono, como dificuldade para dormir e pesadelos; dores físicas sem explicação médica, como dores de cabeça e náuseas; isolamento e irritabilidade; medos excessivos que interferem na rotina; e preocupações constantes com o futuro. Essas manifestações podem ser um pedido de ajuda que não deve ser ignorado.
Em um cenário onde a saúde mental infantil é cada vez mais relevante, é essencial que a sociedade se mobilize para apoiar iniciativas que promovam o bem-estar das crianças. A união em torno de projetos que visem a saúde mental pode fazer a diferença na vida de muitas famílias, proporcionando um ambiente mais acolhedor e seguro para o desenvolvimento das crianças.
Doralice, costureira com problemas cardíacos, se prepara para transplante de coração. A notícia de um doador a emociona e gera insegurança, mas amigos e familiares se unem em oração. No hospital, ela busca um momento a sós com Osmar.
Pesquisa da Unesp indica que a suplementação de vitamina D pode aumentar a taxa de desaparecimento de tumores em mulheres com câncer de mama, com 43% de resposta patológica completa no grupo tratado. O estudo, que envolveu oitenta voluntárias, sugere um potencial terapêutico promissor, mas requer mais investigações para confirmar os resultados.
A psiquiatra nutricional Uma Naidoo enfatiza que uma dieta rica em grãos integrais, frutas e vegetais é crucial para controlar a ansiedade, evitando pular refeições e priorizando a hidratação. A alimentação impacta diretamente o eixo intestino-cérebro, essencial para a produção de serotonina e o bem-estar emocional.
Aneurismas cerebrais podem ser silenciosos, mas dores de cabeça intensas são sinais de alerta. Fatores como genética, hipertensão e tabagismo aumentam o risco. Diagnóstico precoce é crucial.
Um homem de 64 anos em Cachoeiras de Macacu foi a primeira vítima fatal da febre oropouche no Rio de Janeiro. A Secretaria de Saúde intensifica ações de prevenção e capacitação para profissionais.
Apenas 17% da população brasileira conhece os fatores de risco do câncer colorretal, dificultando o diagnóstico precoce. Sintomas iniciais são frequentemente confundidos com problemas intestinais comuns.