Estudo recente na revista Nature apresenta uma artrocentese modificada para tratar a disfunção temporomandibular (DTM), mostrando eficácia na redução de estágios degenerativos da articulação temporomandibular (ATM). O método minimamente invasivo, realizado em Belo Horizonte, promete melhor recuperação e menos complicações.

Uma pesquisa publicada em julho na revista Nature revelou um novo método para tratar a disfunção temporomandibular (DTM) articular, uma condição que afeta a articulação temporomandibular (ATM). A técnica, que se destaca por ser menos invasiva e proporcionar melhor recuperação, demonstrou resultados positivos na regressão de estágios degenerativos da articulação. A DTM causa dor, dificuldade para abrir e fechar a boca e estalos, resultantes do deslocamento do disco articular.
O estudo analisou os procedimentos realizados em vinte e dois pacientes no Centro de Dor Orofacial da Rede Mater Dei de Saúde, em Belo Horizonte. O método inovador, denominado artrocentese modificada, utiliza uma única punção com um instrumento que não requer cortes, graças ao uso de uma cânula. Essa abordagem minimamente invasiva é realizada na primeira sessão e consiste na lavagem da articulação, removendo substâncias inflamatórias e prolongando a eficácia das terapias injetadas.
O acesso à ATM é facilitado por marcos anatômicos precisos, uma inovação baseada em um estudo anterior publicado pelo mesmo grupo em 2022. A artrocentese modificada permite acessar o compartimento inferior da ATM, que é frequentemente mais afetado pela degeneração, algo que era mais desafiador nas técnicas tradicionais. O autor principal do estudo, Eduardo Januzzi, destacou a importância do uso de ultrassonografia para mapeamento vascular, aumentando a segurança do procedimento e minimizando riscos de sangramentos.
O protocolo de tratamento proposto envolve ciclos de infiltração, com a quantidade de sessões variando conforme o estágio da doença. Para lesões iniciais, são realizadas quatro sessões mensais de viscossuplementação com ácido hialurônico, enquanto lesões avançadas requerem seis sessões com o uso de ortobiológicos, como plasma rico em fibrina. Os resultados mostraram uma melhora significativa na dor e na amplitude de abertura da boca, além de uma redução dos estágios degenerativos na ATM.
Os achados indicam também um reparo progressivo do córtex ósseo e um aumento na densidade cortical, evidenciando ganhos estruturais e reversão dos processos degenerativos. O procedimento foi simplificado e pode ser realizado em ambulatório, com anestesia local, permitindo que os pacientes retomem suas atividades diárias imediatamente após a intervenção.
A visibilidade do estudo gerou parcerias internacionais, incluindo colaborações com instituições na Espanha e no Chile, promovendo um trabalho multicêntrico para aprofundar a pesquisa em DTM e dor orofacial. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos, apoiando iniciativas que busquem melhorar a qualidade de vida de quem sofre com essa condição debilitante.

Novas estratégias, como Protocolos de Aconselhamento Individual e Planos de Refeições, visam aplicar o Guia Alimentar para a População Brasileira na prática clínica, promovendo uma alimentação saudável e personalizada. Profissionais de saúde relatam maior confiança nas orientações alimentares, contribuindo para a redução do consumo de ultraprocessados e melhorando a saúde coletiva.

A vacinação contra o papilomavírus humano (HPV) foi estendida até dezembro para jovens de 15 a 19 anos no Distrito Federal, mas apenas 2,3 mil se vacinaram até agora, muito abaixo da meta de 49 mil. A Secretaria de Saúde enfatiza a urgência da imunização para prevenir doenças graves, como o câncer.

Em 2025, uma pessoa morre a cada sete minutos no Brasil devido ao AVC, totalizando 18.724 óbitos em poucos meses. A Global Stroke Action Coalition destaca a urgência do diagnóstico precoce e do tratamento contínuo.

A Agência Brasileira de Apoio à Gestão do SUS (AgSUS) investirá R$ 1,8 bilhão na compra de 180 mil equipamentos para Unidades Básicas de Saúde (UBS) em mais de 5 mil municípios. A entrega está prevista para novembro de 2025.

Estudo australiano revela que vegetais crucíferos reduzem pressão arterial. A pesquisa da Universidade Edith Cowan destaca brócolis e couve como eficazes na prevenção de complicações da hipertensão, como infarto e AVC.

Pesquisa da Universidade de Aston revela que o consumo de frutas frescas reduz sintomas depressivos, enquanto alimentos ultraprocessados aumentam ansiedade e estresse. A alimentação impacta diretamente a saúde mental.