Novas estratégias, como Protocolos de Aconselhamento Individual e Planos de Refeições, visam aplicar o Guia Alimentar para a População Brasileira na prática clínica, promovendo uma alimentação saudável e personalizada. Profissionais de saúde relatam maior confiança nas orientações alimentares, contribuindo para a redução do consumo de ultraprocessados e melhorando a saúde coletiva.
O Guia Alimentar para a População Brasileira, lançado em 2014, busca promover uma alimentação saudável e reduzir o consumo de ultraprocessados. No entanto, sua implementação na saúde coletiva ainda enfrenta desafios. Recentemente, novas estratégias foram desenvolvidas, como os Protocolos para Aconselhamento Individual e os Planos de Refeições, que visam facilitar a aplicação das diretrizes do guia na prática clínica, oferecendo uma abordagem mais personalizada.
A nutricionista e pesquisadora Vanessa Couto destaca a importância de oferecer substituições alimentares que se encaixem na rotina dos pacientes. Tradicionalmente, os planos alimentares focam em menus diários e contagem de calorias, mas pesquisas recentes indicam que o nível de processamento dos alimentos é crucial para uma alimentação saudável. Couto, que é doutoranda em Nutrição na Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (USP), analisa como integrar as propostas do guia no atendimento clínico, considerando fatores sociais e culturais que influenciam as escolhas alimentares.
Maria Laura da Costa, vice-coordenadora do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens), ressalta que, embora o guia tenha sido utilizado em ações de saúde coletiva, sua aplicação no atendimento individual ainda é limitada. As recomendações do guia são inovadoras, mas muitos profissionais ainda se prendem a orientações tradicionais. Para superar essa barreira, Couto propõe inovações que incluem os Protocolos para Aconselhamento Individual, que podem ser utilizados por qualquer profissional de saúde.
Os protocolos incluem um fluxograma que orienta os profissionais no aconselhamento, permitindo personalizar as sugestões de acordo com as condições de vida do paciente. Essa abordagem facilita a adesão às propostas alimentares e promove mudanças duradouras nos hábitos alimentares. Além disso, os Planos de Refeições traduzem as diretrizes em prescrições diárias que priorizam alimentos minimamente processados, respeitando a cultura e as preferências do paciente.
O acesso a alimentos saudáveis é um desafio, especialmente em regiões onde ultraprocessados são mais acessíveis e baratos. Couto enfatiza a importância de entender o contexto em que os pacientes vivem para oferecer orientações adequadas. A Anvisa também contribuiu com a criação de um símbolo de codificação nutricional, que visa facilitar a escolha de alimentos mais saudáveis. Essas iniciativas buscam aumentar a adesão ao Guia Alimentar e, consequentemente, reduzir o consumo de ultraprocessados.
Com a crescente disseminação de informações sobre alimentação, é essencial que os profissionais de saúde se aproximem dos pacientes com uma linguagem acessível e fundamentada. Projetos que promovem a educação alimentar e a conscientização sobre nutrição têm um papel fundamental na transformação dos hábitos alimentares da população. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a terem acesso a uma alimentação mais saudável e consciente.
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