A prática regular de exercícios físicos é uma solução eficaz para combater a crescente depressão e ansiedade entre jovens, com aumento de atendimentos no SUS. Especialistas destacam a importância do exercício na saúde mental e física.

Nos últimos anos, o Brasil tem enfrentado um aumento alarmante nos casos de depressão e ansiedade entre jovens, especialmente após a pandemia. Dados do Ministério da Saúde revelam que, entre 2014 e 2024, os atendimentos relacionados a transtornos de ansiedade no Sistema Único de Saúde (SUS) cresceram em 1.575% entre adolescentes de 10 a 14 anos e mais de 3.300% entre aqueles de 15 a 19 anos. Essa situação exige atenção, pois a ansiedade pode agravar os sintomas depressivos devido à ação do cortisol, conhecido como hormônio do estresse.
A prática regular de exercícios físicos surge como uma solução acessível e eficaz para melhorar a saúde mental dos adolescentes. O pediatra Getúlio Bernardo Morato Filho, membro do Grupo de Trabalho de Atividade Física da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), destaca que a atividade física, que inclui desde esportes até tarefas cotidianas, é fundamental. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que adolescentes realizem pelo menos 300 minutos de exercícios moderados a intensos por semana para obter benefícios significativos.
Morato Filho enfatiza que adolescentes que praticam pelo menos 150 minutos de exercícios semanais já apresentam uma redução no risco de depressão. Atividades de intensidade moderada, como andar de bicicleta ou caminhar, são recomendadas, enquanto exercícios vigorosos, como correr ou nadar, têm um impacto ainda maior na saúde mental. A psicóloga Cristina Borsari, coordenadora do serviço de psicologia do Sabará Hospital Infantil, complementa que a prática regular de exercícios libera neurotransmissores que promovem sensações de bem-estar.
Estudos indicam que o exercício físico não apenas previne problemas de saúde mental, mas também é um componente essencial no tratamento de condições como depressão e ansiedade. Borsari ressalta que a atividade física pode reduzir sintomas depressivos e melhorar a autoestima, habilidades sociais e qualidade do sono. Além disso, a prática de esportes coletivos oferece benefícios adicionais, especialmente para meninas, que costumam se exercitar menos nessa fase da vida.
Infelizmente, a adolescência é um período em que a atividade física tende a diminuir, e muitos jovens não atingem as quantidades recomendadas. Especialistas sugerem que o incentivo à prática de exercícios comece em casa, com os pais participando ativamente. Encontrar uma atividade que o adolescente considere estimulante é crucial para mantê-lo engajado e motivado.
Embora as diretrizes recomendem a realização de 150 a 300 minutos de exercícios por semana, até mesmo atividades leves podem contribuir para uma melhor saúde mental a longo prazo. A união da sociedade civil pode ser um fator decisivo para estimular projetos que incentivem a prática de exercícios entre os jovens, promovendo um ambiente mais saudável e solidário. Essa mobilização pode fazer a diferença na vida de muitos adolescentes que enfrentam desafios emocionais.

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) ampliou a aplicação do Nirsevimabe para bebês nascidos a partir de 1º de agosto de 2024, visando proteger contra infecções respiratórias graves. A iniciativa inclui busca ativa para vacinação, com agentes comunitários e orientação para que os pais levem os bebês aos postos de saúde. O Nirsevimabe se junta ao Palivizumabe, que continua a ser utilizado para prematuros com menos de 32 semanas.

Pesquisadores da Uece e UFABC revelam que exercícios combinados melhoram a saúde de mulheres pós-menopausa com diabetes tipo 2. A metanálise destaca a importância de políticas públicas para promover a atividade física e prevenir complicações.

Estudo australiano revela que vegetais crucíferos reduzem pressão arterial. A pesquisa da Universidade Edith Cowan destaca brócolis e couve como eficazes na prevenção de complicações da hipertensão, como infarto e AVC.

Crianças com sífilis congênita têm risco seis vezes maior de hospitalização, especialmente no primeiro mês de vida. A infecção materna também eleva os riscos, destacando a urgência de intervenções pré-natais.

Desde a ampliação da vacinação contra a gripe no Distrito Federal, 154.384 doses foram aplicadas, com cobertura de 41,58% para idosos e 25,76% para crianças. A demanda aumentou nas unidades de saúde.

O Ministério da Saúde anunciou um investimento de R$ 450 milhões em tecnologias de RNA para fortalecer o SUS, incluindo a criação do primeiro Centro de Competência em RNA mensageiro. A iniciativa visa acelerar a resposta a emergências sanitárias e consolidar a autonomia do Brasil em saúde pública.