A fabricante Novo Nordisk anunciou a redução de até 19,6% nos preços dos medicamentos Wegovy e Ozempic no Brasil, visando aumentar o acesso e combater falsificações. A medida surge em meio ao aumento da demanda e de crimes relacionados.

Os medicamentos Wegovy e Ozempic, que contêm semaglutida e são utilizados no tratamento da obesidade e diabetes tipo 2, tiveram seus preços reduzidos em até 19,6% no Brasil, conforme anunciado pela fabricante Novo Nordisk nesta segunda-feira, 2 de junho. A empresa visa ampliar o acesso a esses medicamentos e combater o uso de produtos falsificados, em um cenário de crescente demanda e aumento de crimes relacionados.
A redução de preços varia conforme a dosagem e o canal de venda, seja em lojas virtuais ou físicas. Os novos valores refletem uma estratégia para tornar os medicamentos mais acessíveis, especialmente em um contexto onde o tráfico internacional de "canetas emagrecedoras" e roubos a farmácias têm aumentado. O Wegovy é aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para sobrepeso e obesidade, enquanto o Ozempic é indicado para diabetes tipo 2, mas frequentemente utilizado para emagrecimento.
Os novos preços são os seguintes: Wegovy e Ozempic 0,25 mg, de R$ 1.026 para R$ 825 no e-commerce e R$ 925 em lojas físicas; 0,5 mg, de R$ 1.063 para R$ 963 no e-commerce; 1 mg, de R$ 1.110 para R$ 999; 1,7 mg, de R$ 1.643 para R$ 1.399; e 2,4 mg, de R$ 1.981 para R$ 1.699. A redução nos preços varia de 9,4% a 19,6%, dependendo da dosagem e do canal de venda.
Além disso, a Anvisa implementou uma nova diretriz que exige receita médica com duas vias para medicamentos como semaglutida, liraglutida e tirzepatida, em resposta ao uso crescente sem prescrição. O periódico científico The Lancet destacou, em maio, o aumento da demanda por medicamentos para obesidade, ressaltando que a venda ilegal é atraente devido ao alto custo e à baixa disponibilidade nas farmácias.
O lançamento do Mounjaro (tirzepatida), concorrente direto do Ozempic, também ocorreu recentemente no Brasil, com a farmacêutica Eli Lilly aguardando autorização para seu uso no tratamento da obesidade. Essa nova concorrência pode impactar ainda mais o mercado e a acessibilidade dos tratamentos para obesidade e diabetes.
Com a redução de preços e a nova regulamentação, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que promovam o acesso a tratamentos de saúde. Vítimas de problemas relacionados à obesidade e diabetes podem se beneficiar de projetos que busquem garantir a disponibilidade desses medicamentos essenciais, promovendo a saúde e o bem-estar da população.

Um novo tratamento para câncer de mama HER2-positivo, com T-DXd e pertuzumabe, demonstrou reduzir em 44% o risco de progressão ou morte, superando o padrão atual. Oncologistas esperam que essa terapia traga avanços significativos para pacientes.

O Governo do Distrito Federal propõe a criação da bolsa Promed, que pagará R$ 7.536 a residentes em medicina de família e comunidade, visando fortalecer essa especialidade na saúde local. A iniciativa, coordenada pela Secretaria de Saúde, busca priorizar a formação nessa área essencial, reconhecendo unidades de saúde como escolas de formação.

Estudo da Unicamp revela que receptor P2X4 em macrófagos é chave na dor muscular crônica. Exercício físico ativa via que torna macrófagos anti-inflamatórios, prevenindo dor persistente.

Neste sábado (10), o Ministério da Saúde inicia uma grande campanha de vacinação contra a gripe nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste, com mais de 51,3 milhões de doses disponíveis. A ação visa proteger a população antes do inverno, reduzindo complicações respiratórias e sobrecarga no Sistema Único de Saúde (SUS). A imunização é gratuita e acessível em Unidades Básicas de Saúde (UBS) e pontos de vacinação. A região Norte começará sua campanha no segundo semestre, devido ao "Inverno Amazônico".

Um estudo recente revela que o câncer de apêndice está aumentando entre gerações mais jovens, com taxas de incidência na Geração X e millennials até quatro vezes maiores. Fatores como dieta e obesidade podem ser responsáveis.

A Prefeitura de São Paulo entregou mais de 45 mil óculos de grau a estudantes da rede municipal, visando melhorar o desempenho escolar e reduzir a evasão. O Programa Avança Saúde Escolar-Oftalmologia já atendeu mais de 230 mil alunos.