Pesquisa Datafolha revela que 62% dos brasileiros se preocupam com a esteatose hepática, mas 24% desconhecem os métodos de diagnóstico. A falta de informação pode levar a crenças em tratamentos não comprovados.

A esteatose hepática, conhecida como gordura no fígado, é uma condição que preocupa 62% dos brasileiros, conforme pesquisa realizada pelo Datafolha. No entanto, 24% da população não sabe como diagnosticar essa doença, que afeta cerca de 30% da população mundial. O levantamento, feito em parceria com a Novo Nordisk, revelou que apenas 19% dos entrevistados conhecem o termo técnico da doença, enquanto 44% não sabem nenhum termo médico relacionado ao acúmulo de gordura no fígado.
O exame de sangue é mencionado por 52% dos entrevistados como método de diagnóstico, enquanto 28% citam exames de imagem. A falta de conhecimento sobre a esteatose hepática é preocupante, pois essa condição pode levar a complicações graves, como cirrose hepática e a necessidade de transplante. Em 2023, o Brasil registrou 2.365 transplantes hepáticos, sendo a esteatose hepática associada à disfunção metabólica a causa mais comum de doenças hepáticas.
Os fatores de risco mais citados incluem obesidade e diabetes, com 66% dos entrevistados apresentando sobrepeso ou obesidade. A pesquisa também destacou que 55% da população consome bebidas alcoólicas, sendo esse outro fator de risco para doenças hepáticas. Para 58% dos entrevistados, o excesso de peso é o principal responsável pelo acúmulo de gordura no fígado, seguido pelo consumo de álcool e sedentarismo.
A médica Cristiane Villela, professora titular de Clínica Médica e Hepatologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), enfatiza a necessidade de aumentar a conscientização sobre a esteatose hepática. Ela alerta que a doença é crônica e requer atenção, assim como hipertensão e diabetes. A falta de informação pode levar a tratamentos inadequados, como o uso de chás e suplementos, que 14% e 5% dos entrevistados acreditam ser eficazes, respectivamente.
O tratamento da esteatose hepática deve focar em mudanças no estilo de vida, incluindo uma alimentação saudável e a prática de atividades físicas. Villela ressalta que ser sedentário prejudica não apenas o fígado, mas também a saúde cardiovascular e muscular. A adesão do paciente ao tratamento é crucial para o controle da doença e a prevenção de complicações.
É fundamental que a sociedade se una para promover a conscientização sobre a esteatose hepática e suas consequências. Iniciativas que visem informar e educar a população podem fazer a diferença na prevenção e no tratamento dessa condição. A união em torno de projetos sociais pode ajudar a melhorar a saúde da comunidade e reduzir os impactos da doença.

Junho vermelho mobiliza a sociedade para a doação de sangue, essencial para manter os estoques durante o inverno, quando a demanda aumenta. Ações em mídias e parcerias visam conscientizar e facilitar a participação.
A partir de 19 de junho, a vacinação contra a gripe no Distrito Federal será ampliada para toda a população a partir de seis meses, com 300 mil doses disponíveis. O objetivo é aumentar a imunização e reduzir complicações respiratórias.
O Governo do Distrito Federal investiu R$ 8,6 milhões em mais de 1,3 mil tratamentos de quimioterapia para pacientes com câncer de mama, visando reduzir a espera e melhorar a assistência. A iniciativa faz parte do programa "O câncer não espera. O GDF também não" e será executada em 12 meses, com encaminhamentos pela Secretaria de Saúde.

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O Cevap-Unesp recebeu R$ 8 milhões do Ministério da Saúde para um ensaio clínico de fase 2 do selante de fibrina liofilizado, visando tratar úlceras venosas crônicas. O biofármaco, desenvolvido com veneno de serpente e sangue de búfalo, promete ser uma alternativa segura e acessível ao tratamento atual.

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