A Anvisa incluiu o mitotano na lista de importação excepcional, facilitando o acesso ao tratamento de câncer adrenal no Brasil. A medida elimina a necessidade de aprovação prévia para novos pedidos.

O mitotano, princípio ativo essencial no tratamento do câncer adrenal, será incluído na lista de importação excepcional pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A decisão foi tomada durante uma reunião pública realizada no dia 28 de julho de 2025. Atualmente, não há registro do medicamento no Brasil, e seu principal produto, o Lisodren, foi descontinuado em 2022.
A Anvisa destacou que o mitotano é crucial para tratar o câncer de córtex adrenal irresecável ou metastático, um tipo raro e agressivo de tumor. A inclusão na lista de importação excepcional permitirá que o medicamento entre no país de forma mais ágil, sem a necessidade de aprovação prévia para cada novo pedido de importação por parte dos serviços de saúde.
Anteriormente, os serviços de saúde precisavam solicitar uma autorização excepcional antes de iniciar o processo de importação, devido à ausência de um produto regularizado no Brasil. Agora, a Anvisa informou que a apresentação da comprovação de registro do medicamento no país de origem ainda será necessária, mas a burocracia será reduzida.
O Lisodren, que continha o mitotano, foi descontinuado pela empresa responsável em 2022, e em 2024, a companhia solicitou o cancelamento do registro do produto no Brasil. Com isso, o medicamento passou a ser importado de países onde ainda é comercializado, sendo fornecido por Unidades de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacons) e Centros de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Cacons) do Sistema Único de Saúde (SUS).
A nova medida da Anvisa representa um avanço significativo no acesso ao tratamento para pacientes com câncer adrenal, que enfrentam uma condição de saúde grave e muitas vezes sem opções. A agilidade na importação do mitotano pode fazer a diferença na vida desses pacientes, proporcionando um tratamento mais eficaz e rápido.
Neste contexto, a mobilização da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que garantam o acesso a tratamentos essenciais. A união em torno de causas como essa pode ajudar a melhorar a qualidade de vida de muitos que dependem de medicamentos para enfrentar doenças graves.

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Estudo revela que enxaqueca é um fator de risco significativo para AVC em jovens, afetando até 35% das mulheres abaixo de 45 anos, superando riscos tradicionais como hipertensão e diabetes. A pesquisa destaca a necessidade de atenção médica para prevenir complicações graves.

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