Em 2024, o Distrito Federal registrou 333 casos suspeitos de meningite, com 92 confirmações, refletindo uma queda de 14% em relação ao ano anterior. A cobertura vacinal subiu para 95,3%, com 30,9 mil doses aplicadas, destacando a importância da imunização na prevenção da doença. A médica Anna Paula Bise Viegas enfatiza que a vacinação é crucial para evitar complicações graves.

O Distrito Federal registrou, em 2024, um total de 333 casos suspeitos de meningite, com 92 confirmações. Essa cifra representa uma diminuição de 14% em comparação a 2023, que teve 254 notificações e 107 confirmações. Apesar dessa queda, os dados ressaltam a importância da vacinação, uma vez que a meningite é uma doença amplamente evitável por meio da imunização. O Informativo Epidemiológico de 2024 aponta uma tendência histórica de redução da doença nos últimos 15 anos, tanto em casos quanto em letalidade.
Entre os casos registrados neste ano, 52% foram causados por bactérias, 30% por vírus, 7% por outras etiologias (principalmente fúngicas) e em 11% dos casos a causa não foi identificada. A cobertura vacinal também apresentou um avanço significativo, com a aplicação de 30,9 mil doses em 2024, em comparação a 30,3 mil no ano anterior, resultando em um aumento de 1,78%. A cobertura vacinal subiu de 86% em 2023 para 95,3% em 2024.
A médica Anna Paula Bise Viegas, responsável técnica pela área de meningites na Gerência de Vigilância de Doenças Imunopreveníveis da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, enfatiza a relevância da vacinação. Segundo ela, “a meningite é uma enfermidade grave, com risco de sequelas e potencialmente fatal. Boa parte da diminuição no número de casos que vemos hoje se deve às vacinas. Manter a caderneta de vacinação atualizada é a principal estratégia para evitar as meningites”.
De acordo com o Ministério da Saúde, entre 2010 e 2024, foram notificados mais de 356 mil casos suspeitos de meningite no Brasil, com mais de 234 mil confirmações. A maioria dos casos é de origem viral ou bacteriana, e a transmissão ocorre principalmente por gotículas e secreções do nariz e da garganta, como saliva, tosse e espirros. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça intensa, vômitos, confusão mental, sensibilidade à luz, convulsões, rigidez na nuca e erupções na pele.
O tratamento da meningite depende do tipo e da gravidade da infecção. Nos casos bacterianos, o uso de antibióticos é essencial. No entanto, a prevenção continua sendo a principal arma contra a doença. A vacina contra a meningite C está disponível no Programa Nacional de Imunizações desde 2010 para crianças de até um ano, e em 2017, o público-alvo foi ampliado para incluir adolescentes de 11 a 14 anos.
As unidades básicas de saúde (UBSs) são a porta de entrada para o atendimento na saúde pública do Distrito Federal. Nesses locais, os profissionais realizam encaminhamentos para outras unidades, como hospitais e policlínicas, quando necessário. As vacinas contra a meningite estão disponíveis nas salas de vacinação da capital. A união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a vacinação e a conscientização sobre a meningite.

Estudo da University College London (UCL) indica que sinais precoces da doença de Alzheimer podem surgir na casa dos 40 anos, com problemas de orientação espacial como marcadores iniciais. A pesquisa destaca a importância do diagnóstico precoce para tratamentos mais eficazes.

Pessoas com IMC entre 30 e 35 poderão realizar cirurgia bariátrica com comorbidades, e adolescentes a partir de 14 anos com IMC acima de 40 também estão incluídos nas novas diretrizes do CFM. Essa mudança visa ampliar o tratamento da obesidade e suas complicações.

O Governo do Distrito Federal propõe a criação da bolsa Promed, que pagará R$ 7.536 a residentes em medicina de família e comunidade, visando fortalecer essa especialidade na saúde local. A iniciativa, coordenada pela Secretaria de Saúde, busca priorizar a formação nessa área essencial, reconhecendo unidades de saúde como escolas de formação.

Pesquisa da FMB-Unesp indica que a suplementação de 2.000 UI de vitamina D pode aumentar a eficácia da quimioterapia em mulheres com câncer de mama, resultando em 43% de remissão. O estudo envolveu 80 mulheres e sugere um papel promissor da vitamina D no tratamento oncológico.

Cerca de um terço dos brasileiros acima de 35 anos apresenta gordura no fígado, segundo estudo da UFMG, UFRGS e USP, destacando a importância de hábitos saudáveis para a reversibilidade da condição.

Medicamentos comuns podem aumentar a sensibilidade da pele ao sol, elevando o risco de reações adversas e câncer de pele. É crucial que os usuários desses fármacos adotem precauções rigorosas.