O Ministério da Saúde anunciou a inclusão do implante contraceptivo Implanon no SUS, com a meta de distribuir 1,8 milhão de dispositivos para ampliar o acesso à contracepção e reduzir a mortalidade materna.

O Ministério da Saúde anunciou a inclusão do implante contraceptivo Implanon no Sistema Único de Saúde (SUS). A medida visa ampliar o acesso à contracepção e reduzir a mortalidade materna. O dispositivo, que pode ser utilizado por até três anos, foi considerado uma opção vantajosa devido à sua alta eficácia. A decisão foi comunicada durante uma reunião da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec).
A portaria que oficializa a incorporação do Implanon será publicada em breve. Após a publicação, as áreas técnicas do ministério terão um prazo de 180 dias para implementar a oferta do contraceptivo. Isso inclui a atualização de diretrizes clínicas, aquisição e distribuição do insumo, além da capacitação de profissionais de saúde.
A expectativa é que o implante esteja disponível nas unidades básicas de saúde (UBS) a partir do segundo semestre deste ano. O plano do ministério é distribuir 1,8 milhão de dispositivos, sendo quinhentos mil ainda em 2025. O investimento total será de aproximadamente R$ 245 milhões, considerando que o preço atual do produto varia entre R$ 2 mil e R$ 4 mil.
Além de prevenir gravidezes indesejadas, o acesso ao Implanon está alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). O ministério destacou o compromisso de reduzir em 25% a mortalidade materna geral e em 50% a mortalidade entre mulheres negras até 2027.
A introdução do Implanon no SUS representa um avanço significativo na saúde da mulher no Brasil. A ampliação do acesso a métodos contraceptivos é fundamental para garantir o direito ao planejamento familiar e à saúde reprodutiva. Essa iniciativa pode impactar positivamente a vida de muitas mulheres, proporcionando maior autonomia e segurança.
Nossa união pode fazer a diferença na promoção de projetos que visem a saúde e o bem-estar das mulheres. A mobilização da sociedade civil é essencial para apoiar iniciativas que garantam o acesso a métodos contraceptivos e contribuam para a redução da mortalidade materna. Juntos, podemos transformar essa realidade e apoiar as mulheres em suas escolhas.

Neste fim de semana, crianças poderão atualizar suas cadernetas de vacinação no Zoológico de Brasília e em outros locais, com vacinas do calendário de rotina disponíveis. A Secretaria de Saúde do DF promove a ação, que ocorrerá no sábado e domingo, das 10h às 16h30, visando aumentar a cobertura vacinal. É necessário apresentar documento de identificação e a caderneta de vacinação, que pode ser substituída caso esteja perdida.
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal lançou um edital para credenciamento de cirurgias gerais, com mais de 2,8 mil vagas para procedimentos essenciais. A iniciativa visa atender pacientes da rede pública e evitar complicações de saúde. Além disso, novos editais para outras especialidades médicas foram divulgados, beneficiando aqueles que necessitam de intervenções como catarata e hérnias.

Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, propõe reformulação no financiamento do SUS, sugerindo um modelo que remunere por resultados, começando pela terapia renal substitutiva. A mudança visa valorizar a qualidade do atendimento.

Um novo projeto de compartilhamento de dados de saúde entre hospitais e laboratórios, inspirado no open finance, promete otimizar atendimentos e reduzir custos em seis meses. A iniciativa, liderada pelo Inova HC, inclui instituições renomadas e visa integrar informações do SUS, facilitando o acesso e a prevenção de epidemias. Contudo, a privacidade dos dados deve ser rigorosamente protegida para evitar discriminações.

Brasil enfrenta novo alerta de sarampo com 416 casos notificados em 2025, após reconquista do certificado de eliminação em 2024. Autoridades destacam a importância da vacinação para evitar surtos.
O Ministério da Saúde oficializou a inclusão do transplante de membrana amniótica no tratamento de queimaduras no SUS, prometendo acelerar a cicatrização e reduzir dores. A implementação ocorrerá em até 180 dias.