Startup Robeauté, cofundada por Bertrand Duplat e Joanna Cartocci, desenvolve micro robô para intervenções cerebrais. Testes clínicos em humanos começam em breve, prometendo diagnósticos e tratamentos inovadores.

Em 2007, Bertrand Duplat, engenheiro mecatrônico francês, enfrentou a perda de sua mãe devido a um glioblastoma, um câncer cerebral agressivo. A impossibilidade de operar o tumor gerou em Duplat um desejo de criar soluções tecnológicas para doenças neurodegenerativas. Em 2017, ele fundou a startup Robeauté, que desenvolve um micro robô semiautônomo para intervenções cerebrais, com testes clínicos em humanos previstos para o próximo ano.
O micro robô, do tamanho de um grão de arroz, promete revolucionar a medicina ao permitir diagnósticos e tratamentos minimamente invasivos. Joanna Cartocci, diretora de operações da Robeauté, explica que as ferramentas atuais, como agulhas e cateteres, limitam a precisão das intervenções cerebrais. O novo dispositivo visa superar essas limitações, proporcionando uma abordagem mais eficaz no tratamento de doenças como Parkinson e Alzheimer.
Os testes laboratoriais estão sendo realizados em centros renomados, como o hospital Pitié La Salpetrière, em Paris, e a equipe colabora com instituições nos Estados Unidos. O micro robô é projetado para navegar de forma não-linear dentro do cérebro, utilizando um micromotor de 0,8 milímetros de diâmetro. Ele é inserido através de uma pequena incisão na cabeça, permitindo que o cirurgião o direcione para áreas específicas do cérebro.
Além de tratar, o robô também poderá realizar biópsias, uma função que está sendo testada em ambientes pré-clínicos com animais. Joanna destaca que o objetivo inicial é utilizar o robô para biópsias, pois essa abordagem apresenta menor risco e serve como prova de conceito. O dispositivo é capaz de diagnosticar, tratar e monitorar a eficácia dos medicamentos diretamente no cérebro.
Com a tecnologia da Robeauté, espera-se que os médicos tenham acesso a uma ferramenta que não apenas melhore a precisão das intervenções, mas também amplie as possibilidades de tratamento para diversas condições neurológicas. A inovação pode transformar a forma como doenças complexas são abordadas, oferecendo esperança a muitos pacientes.
Iniciativas como a da Robeauté devem ser apoiadas pela sociedade civil, pois podem impactar positivamente a vida de pacientes com doenças neurodegenerativas. A união em torno de projetos inovadores pode fazer a diferença na busca por soluções que salvem vidas e melhorem a qualidade de vida de muitos.

O Brasil avança na autossuficiência em hemoderivados com a inauguração da nova fábrica da Hemobrás em Goiana (PE), com investimento de R$ 1,9 bilhão, promovendo acesso à saúde e soberania nacional. A unidade, a maior da América Latina, produzirá medicamentos essenciais, beneficiando milhares de brasileiros e fortalecendo o Sistema Único de Saúde (SUS).
No próximo sábado (10), o Distrito Federal realiza o Dia D de vacinação contra a influenza, com mais de 200 mil doses disponíveis para crianças, gestantes e idosos. A ação visa imunizar 90% dos grupos prioritários e contará com atividades nas Unidades Básicas de Saúde.

Hospital Regional de Santa Maria aplica vacina Nirsevimabe em prematuros. A vacina oferece proteção imediata contra o Vírus Sincicial Respiratório, visando reduzir complicações em bebês vulneráveis.

A campanha de vacinação contra a gripe no Distrito Federal já aplicou mais de 272 mil doses, destacando a importância da imunização para grupos prioritários. O secretário de Saúde, Juracy Cavalcante, reforçou que vacinar é um ato coletivo que salva vidas. A vacinação é essencial, especialmente com o aumento das doenças respiratórias no Brasil, e está disponível em mais de cem Unidades Básicas de Saúde.

A partir de agosto de 2025, o Distrito Federal começará a soltar semanalmente quatro milhões de mosquitos Aedes aegypti infectados com a bactéria Wolbachia para combater doenças como dengue e zika. A estratégia visa reduzir a transmissão ao aumentar a população de mosquitos portadores da bactéria, que impede o desenvolvimento dos vírus. As liberações ocorrerão em áreas com histórico de surtos, priorizando comunidades vulneráveis.

A deficiência de ômega 3 pode ser um fator subestimado em problemas de saúde mental, como depressão e ansiedade. Estudos recentes indicam que a suplementação de EPA pode aliviar sintomas depressivos, ressaltando a importância desse nutriente para o bem-estar emocional. A ingestão de peixes ricos em ômega 3 e a suplementação são recomendadas para manter a saúde mental.