A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou diretrizes globais para o manejo clínico de arboviroses, como dengue e chikungunya, em resposta à crescente disseminação dessas doenças. O documento visa auxiliar profissionais de saúde na identificação e tratamento, especialmente em áreas com recursos limitados, destacando a importância de diferenciar os sintomas e oferecendo recomendações específicas para casos graves e não graves.

As arboviroses, como dengue, chikungunya, zika e febre amarela, estão se expandindo rapidamente para além das regiões tropicais e subtropicais, afetando mais de cinco bilhões de pessoas em todo o mundo. Esse crescimento é impulsionado por fatores como mudanças climáticas, urbanização e aumento da mobilidade populacional. Em resposta a essa situação alarmante, a Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou diretrizes globais para o manejo clínico dessas doenças, visando auxiliar profissionais de saúde, especialmente em locais com recursos limitados.
O documento da OMS destaca a crescente presença dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, que são responsáveis pela transmissão das arboviroses. A circulação simultânea desses vírus e a ocorrência de surtos em novas áreas exigem que os profissionais de saúde estejam preparados para identificar e tratar essas infecções, que muitas vezes apresentam sintomas semelhantes, dificultando o diagnóstico precoce.
As novas diretrizes incluem uma revisão sistemática que amplia um guia anterior da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), focado apenas nas Américas. Agora, o material considera a realidade de diversas regiões, oferecendo orientações para o diagnóstico inicial e tratamento das arboviroses. A OMS recomenda que, mesmo com a necessidade de testes laboratoriais, os profissionais possam utilizar sintomas específicos para diferenciar as doenças.
Para a dengue, a trombocitopenia (queda na contagem de plaquetas), o aumento do hematócrito e a leucopenia são sintomas relevantes. Na chikungunya, a dor nas articulações é um indicativo importante, enquanto o prurido é mais associado ao zika. O guia também fornece recomendações detalhadas para o tratamento, dividindo as orientações entre casos graves e não graves.
Nos casos não graves, a OMS sugere a hidratação oral e o uso de paracetamol ou dipirona para alívio da dor e febre. Para pacientes em estado grave, as diretrizes incluem o uso de líquidos cristaloides e a monitorização cuidadosa dos sinais vitais, além de contraindicações para o uso de corticosteroides e transfusões profiláticas de plaquetas.
Diante do aumento das arboviroses, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que visem a prevenção e o tratamento dessas doenças. Projetos que busquem ajudar as comunidades afetadas podem fazer uma diferença significativa na luta contra essas infecções, promovendo saúde e bem-estar para todos.

O Hospital Angelina Caron, em Curitiba, inicia a cirurgia cardíaca robótica com o robô Da Vinci X, liderada pelo especialista Rodrigo Ribeiro de Souza, visando recuperação mais rápida e menos dor aos pacientes.

Pesquisadores do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo utilizam tomografia de coerência óptica para identificar biomarcadores do Alzheimer na retina, permitindo diagnósticos precoces e intervenções eficazes.

A hipertensão arterial afeta dois em cada cinco brasileiros, mas apenas oito em cada cem conseguem controlá-la adequadamente. Estilo de vida saudável é essencial para prevenção e controle da doença.
O Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão (Cedoh) promove um grupo de alimentação saudável, orientando pacientes sobre nutrição e controle do diabetes. A iniciativa visa conscientizar e apoiar mudanças de hábitos.

O aumento da automedicação entre brasileiros gera consequências graves, como a dor de cabeça medicamentosa. O SUS registrou 258 mil atendimentos para enxaqueca em 2024, um salto em relação a 40 mil em 2014. Médicos alertam sobre os riscos da automedicação e a importância do tratamento adequado.

Pesquisadores de instituições renomadas descobriram que o uso de paracetamol na gestação está associado a um aumento significativo no risco de autismo e TDAH nos filhos. A análise de 46 estudos, envolvendo mais de 100 mil participantes, recomenda cautela e revisão das diretrizes clínicas para proteger o neurodesenvolvimento infantil.