O cardiologista Fabrício Assami desmistifica a hipertensão, revelando que a doença afeta jovens e enfatizando a importância de exercícios físicos e controle do estresse para a saúde cardiovascular.
A hipertensão, também conhecida como pressão alta, é uma condição que afeta cerca de 30% dos adultos e 50% dos idosos no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Os valores de pressão arterial iguais ou superiores a 14/9 são considerados hipertensão. Essa condição é responsável por 40% dos infartos e 80% dos derrames, além de contribuir para 25% dos casos de insuficiência renal terminal. O cardiologista Fabrício Assami, do Hospital Santa Paula, esclarece mitos e verdades sobre a hipertensão.
Um dos mitos comuns é que hipertensos não podem praticar exercícios físicos. Na verdade, a atividade física regular, pelo menos cinco dias por semana, é fundamental para a saúde cardiovascular. Caminhadas, natação e dança são algumas opções que ajudam a controlar a pressão arterial. Outro equívoco é pensar que reduzir o consumo de sal é suficiente para prevenir a hipertensão. O sal é apenas um dos fatores, e a alimentação deve ser observada como um todo, incluindo a ingestão de alimentos industrializados e açúcares.
Sobre o consumo de álcool, Assami afirma que a ingestão excessiva pode aumentar a pressão arterial e deve ser evitada por quem tem hipertensão. Além disso, a apneia do sono, caracterizada por roncos e sonolência diurna, pode predispor à hipertensão, já que o organismo libera adrenalina para compensar o distúrbio, elevando a pressão arterial. O tratamento da apneia pode levar à normalização da pressão.
Outro mito é a crença de que a hipertensão não afeta jovens. Embora a prevalência seja maior entre os idosos, pessoas de todas as idades podem desenvolver a condição e devem se prevenir. O tabagismo também é um fator de risco, pois aumenta a frequência cardíaca e a pressão arterial, agravando o quadro de hipertensão.
O estresse é outro elemento que pode impactar a pressão arterial. Manter a mente tranquila e controlar o estresse é essencial para quem sofre de hipertensão. O acúmulo de estresse deixa o organismo em estado de alerta, elevando a pressão. Portanto, é importante adotar práticas que promovam o bem-estar emocional.
Compreender a hipertensão e seus fatores de risco é crucial para a prevenção e tratamento da doença. A conscientização sobre esses aspectos pode inspirar ações coletivas em prol da saúde. Vítimas de complicações relacionadas à hipertensão podem precisar de apoio na recuperação e na promoção de hábitos saudáveis, e a união da sociedade pode fazer a diferença nesse contexto.
Entre janeiro e abril de 2025, o Distrito Federal registrou 655 transplantes, um aumento de 6,5% em relação ao ano anterior, destacando-se como referência nacional na área. A Central Estadual de Transplantes coordena a logística complexa, que depende da doação de órgãos, essencial para salvar vidas.
A partir de 19 de março, a vacinação contra a gripe em São Paulo será ampliada para toda a população a partir de seis meses, visando prevenir doenças respiratórias. A medida, anunciada pelo secretário municipal da Saúde, Luiz Carlos Zamarco, busca aumentar a cobertura vacinal, que atualmente é de 61,11% entre grupos prioritários. A vacinação ocorrerá nas Unidades Básicas de Saúde e Assistências Médicas Ambulatoriais, de segunda a sábado.
Preta Gil, cantora brasileira, faleceu aos 50 anos nos EUA após tratamento contra câncer colorretal. O aumento de casos entre jovens é alarmante, com previsão de crescimento de 21% até 2040.
O câncer de esôfago cresce no Brasil, com mais de 11 mil novos casos anuais, especialmente em homens acima de 50 anos. A morte de José Mujica em 2024 destacou a urgência do diagnóstico precoce.
O Ministério da Saúde selecionou 202 instituições para apoiar a criação de programas de residência médica, priorizando regiões com menor cobertura assistencial e especialidades estratégicas. A iniciativa visa fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS) com um investimento de quase R$ 3 bilhões entre 2023 e 2024.
O Novo PAC Saúde distribuirá 10 mil combos de equipamentos para modernizar Unidades Básicas de Saúde em todo o Brasil, com consulta pública até 2 de junho para aprimorar a iniciativa. O governo busca fortalecer o SUS e melhorar a qualidade do atendimento à população.