Aumento de atendimentos pediátricos por doenças respiratórias preocupa, com bronquiolite liderando internações. Vacina Abrysvo será disponibilizada no SUS a partir de 2026.

Com a chegada das estações frias, os atendimentos por doenças respiratórias em crianças aumentam significativamente, especialmente no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). De janeiro a 10 de abril deste ano, a unidade registrou 8.960 atendimentos, sendo a maioria por problemas respiratórios. Apenas nos primeiros dez dias de abril, 903 crianças foram atendidas. A bronquiolite, infecção das vias respiratórias inferiores, é a principal causa de internação por infecções respiratórias em crianças menores de um ano, conforme dados do Ministério da Saúde e da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
A bronquiolite viral aguda (BVA) afeta principalmente bebês de até dois anos, com maior incidência entre os dois e seis meses. O Vírus Sincicial Respiratório (VSR) é o causador mais comum. O infectologista pediátrico do HRSM, Pedro Bianchini, explica que o vírus provoca inflamação e acúmulo de muco nos bronquíolos, dificultando a passagem de ar. Em bebês, cujas vias aéreas são mais estreitas, isso pode levar a quadros graves rapidamente.
Os primeiros sinais da bronquiolite se assemelham aos de um resfriado comum, como coriza, tosse seca e febre baixa. Contudo, o quadro pode evoluir rapidamente para respiração acelerada, chiado no peito, dificuldade para se alimentar e outros sinais de esforço respiratório. Bianchini alerta que febre em bebês com menos de três meses, recusa persistente de alimentos e dificuldade para respirar são sinais de alerta que exigem atendimento médico imediato.
O tratamento da bronquiolite é, na maioria dos casos, de suporte, incluindo hidratação e controle da febre. O uso de broncodilatadores e antibióticos não é recomendado, a menos que o quadro clínico exija. Em casos moderados a graves, a cânula nasal de alto fluxo (HFNC) pode ser utilizada para melhorar a oxigenação. A internação é considerada quando há desconforto respiratório acentuado ou outras complicações.
Fatores como a ausência de aleitamento materno exclusivo, prematuridade e doenças pré-existentes aumentam o risco de evolução para formas graves da bronquiolite. A prevenção é essencial e envolve medidas simples, como lavar as mãos frequentemente e evitar contato com pessoas gripadas. A vacinação é uma importante estratégia de prevenção, com a vacina Abrysvo, aprovada em 2024, sendo incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS) para gestantes, começando a ser aplicada em 2026.
Além da Abrysvo, o Brasil já conta com opções de imunização passiva, como o anticorpo monoclonal Nirsevimabe, disponível na rede privada, e o Palivizumabe, oferecido gratuitamente pelo SUS. Essas vacinas, junto com as tradicionais, têm contribuído para a redução de hospitalizações e óbitos por infecções respiratórias na infância. Em situações como essa, a união da sociedade pode fazer a diferença, ajudando a promover a saúde e o bem-estar das crianças mais vulneráveis.

Tatiane Peres, mãe de criação de Leonardo, enfrenta endometriose profunda crônica, com risco de hemotórax e pneumotórax, necessitando de cirurgia urgente. A situação se agrava, e a família busca apoio.

Uma nova terapia CAR-T Cell mostrou eficácia em reduzir tumores de glioblastoma em 62% dos pacientes em estudo. Pesquisadores da Universidade da Pensilvânia destacam avanços significativos no tratamento.

Apesar da queda de 97% nos casos de dengue no Distrito Federal, especialistas alertam para um possível retorno do vírus em 2026. A vacinação ainda está abaixo da meta, e novas tecnologias estão sendo implementadas.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca a higienização das mãos como crucial para prevenir infecções relacionadas à assistência à saúde, prevendo até 3,5 milhões de mortes anuais até 2050. A resistência antimicrobiana e infecções em UTIs são preocupações crescentes no Brasil.

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Um estudo recente revelou que a depressão está diretamente ligada ao aumento do risco de demência, destacando a necessidade de tratamento em qualquer idade. Pesquisadores de universidades australianas reforçam a importância de cuidar da saúde mental para proteger o cérebro.