Uma nova terapia CAR-T Cell mostrou eficácia em reduzir tumores de glioblastoma em 62% dos pacientes em estudo. Pesquisadores da Universidade da Pensilvânia destacam avanços significativos no tratamento.

Uma nova abordagem com a terapia CAR-T Cell mostra resultados promissores no tratamento do glioblastoma, o câncer cerebral mais agressivo. Em estudos iniciais, a terapia conseguiu reduzir o tamanho dos tumores em 62% dos pacientes com glioblastoma recorrente. Embora ainda não tenha proporcionado cura, este avanço é significativo, considerando que a expectativa de vida média para esses pacientes é inferior a um ano.
Os testes foram realizados por pesquisadores do Centro de Câncer Abramson, da Universidade da Pensilvânia, e financiados pela farmacêutica Gilead. Os resultados foram publicados na revista científica Nature Medicine e apresentados durante o congresso da Sociedade Americana de Oncologia Clínica. A terapia CAR-T Cell envolve a modificação genética das células T do sistema imunológico do paciente, permitindo que elas reconheçam e ataquem o tumor específico.
Para aumentar a eficácia da terapia, os cientistas desenvolveram uma estratégia que ataca duas proteínas presentes nos tumores cerebrais: o receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR) e o receptor alfa 2 de interleucina-13 (IL13Rα2). As células T modificadas foram administradas diretamente no líquido cerebrospinal dos pacientes, após a remoção cirúrgica do máximo possível do tumor.
No estudo, dezoito participantes com glioblastoma recorrente foram tratados, e dos treze que ainda apresentavam pelo menos 1 cm de tumor remanescente, oito (62%) mostraram diminuição no tamanho do tumor. O pesquisador principal, Stephen Bagley, destacou que a resposta observada é extraordinária, especialmente considerando que tratamentos anteriores não conseguiram resultados semelhantes.
Apesar do sucesso inicial, a terapia ainda não levou à cura, com a maioria dos tumores voltando a crescer em um a três meses. No entanto, dois pacientes (11%) mantiveram a doença estável por mais de seis meses, e três dos sete que foram acompanhados por pelo menos doze meses ainda estavam vivos após um ano. Os pesquisadores observaram também que a terapia continua ativa no sistema imunológico, ajudando a prevenir o crescimento tumoral.
Os pesquisadores planejam administrar mais doses da terapia na fase seguinte do estudo, visando prolongar o tempo antes do crescimento tumoral. A expectativa é que, ao testar a terapia em pacientes recém-diagnosticados, a eficácia aumente, oferecendo esperança a mais pessoas. Em situações como essa, a união da sociedade pode fazer a diferença, apoiando iniciativas que busquem melhorar a qualidade de vida e as opções de tratamento para os afetados pelo glioblastoma.

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