A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca a higienização das mãos como crucial para prevenir infecções relacionadas à assistência à saúde, prevendo até 3,5 milhões de mortes anuais até 2050. A resistência antimicrobiana e infecções em UTIs são preocupações crescentes no Brasil.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca a higienização das mãos como uma das principais estratégias para prevenir infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS). A campanha “Salve Vidas: Higienize Suas Mãos” enfatiza que lavar as mãos pode reduzir em até 40% o risco de infecções como gripe e diarreia. A infectologista Cláudia Vidal ressalta a gravidade da situação, especialmente em países de baixa e média renda, onde a incidência de infecções é alarmante.
Em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), a taxa de infecções é significativamente maior. Em países de alta renda, sete em cada 100 pacientes internados desenvolvem pelo menos uma infecção, enquanto em países de baixa e média renda esse número sobe para 15. Nas UTIs, cerca de 30% dos pacientes podem ser afetados, com taxas de infecção até 20 vezes maiores, especialmente entre recém-nascidos.
Um relatório global da OMS, analisado pela Sociedade Brasileira de Segurança do Paciente (SOBRASP), revela que as IRAS são uma das principais causas de eventos adversos em hospitais. Estima-se que, até 2050, essas infecções possam resultar em aproximadamente 3,5 milhões de mortes anuais em todo o mundo. As Infecções de Corrente Sanguínea (ICS), especialmente as associadas ao uso de cateter venoso central, são as mais graves, com alta taxa de mortalidade.
No Brasil, foram registradas 34.428 infecções por ICS em UTIs, sendo 24.430 em UTIs adultas, 6.826 em neonatais e 3.172 em pediátricas. A resistência antimicrobiana (RAM), resultante do uso inadequado de antibióticos, é uma preocupação crescente. A OMS alerta que, sem intervenções eficazes, até 2050 poderemos enfrentar 10 milhões de mortes anuais devido a infecções resistentes a medicamentos.
O uso indiscriminado de antibióticos é um desafio global, e o Brasil é um dos maiores consumidores, superando países como Canadá e Japão. A implementação de Programas de Prevenção e Controle de Infecções (PCI), que incluem a higienização rigorosa das mãos, pode reduzir significativamente a incidência de IRAS. A OMS estima que essas ações podem evitar até 821 mil mortes anuais até 2050.
Em países de baixa e média renda, as intervenções de PCI poderiam prevenir até 337 mil mortes anuais relacionadas à resistência antimicrobiana. A união da sociedade civil é fundamental para promover ações que ajudem a combater essas infecções e a resistência antimicrobiana. Projetos que visem a conscientização e a melhoria das práticas de higiene podem fazer uma diferença significativa na saúde pública.

A Fundação Hemocentro de Brasília alerta sobre a queda nas doações de sangue, que atingiram 121 por dia em agosto, 33% abaixo do ideal. Para reverter a situação, coletas externas ocorrerão em 14 de setembro no Assaí Atacadista.

Estudo da Universidade de São Paulo (USP) revela que aumentar séries em exercícios de força melhora a massa muscular em idosos, com 80% dos não-responsivos apresentando ganhos significativos.

O Hospital Nove de Julho alcançou a marca de 10 mil cirurgias robóticas, destacando-se na urologia e ginecologia. Novas regulamentações do CFM exigem treinamento específico para cirurgiões, visando aumentar a segurança e a eficácia dos procedimentos.

Pesquisas revelam que o inchaço abdominal pode ser causado por dissinergia abdomino-frênica, não apenas por alimentos. Mulheres pós-menopausa devem estar atentas, pois o inchaço pode indicar câncer de ovário.

O Brasil lançou o teste de biologia molecular DNA-HPV no SUS, com apoio da OPAS e OMS, visando diagnosticar precocemente o HPV em 12 estados e eliminar o câncer do colo do útero até 2030.

A International Diabetes Federation reconheceu o diabetes relacionado à desnutrição como "diabetes tipo 5". Especialistas se reúnem para desenvolver diretrizes de diagnóstico e tratamento.