O Brasil enfrenta um aumento alarmante nos casos de gripe, especialmente pelo vírus influenza A, com internações em crianças e idosos. O boletim da Fiocruz alerta que 20 estados estão em risco elevado. A vacinação foi ampliada em São Paulo para todos a partir de seis anos.

O Brasil está enfrentando um aumento significativo nos casos de gripe, especialmente do vírus influenza A. Segundo o boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado em 22 de maio, a elevação dos casos é mais evidente nas regiões Centro-Sul e em diversos estados do Norte e Nordeste. Além disso, a análise aponta um crescimento nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) provocados pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR), que tem gerado um número alarmante de internações em crianças e mortes em bebês.
A incidência de Srag, que é a principal causa de morte pela síndrome em idosos, também está entre as três principais causas de óbito por SRAG em crianças. Das 27 unidades federativas, 20 estão em níveis de alerta, risco ou alto risco, com uma tendência de crescimento a longo prazo. Essa situação exige atenção redobrada das autoridades de saúde e da população.
Embora alguns estados, como Goiás, São Paulo e o Distrito Federal, tenham apresentado um crescimento mais lento dos casos de VSR na semana epidemiológica analisada, os níveis de incidência ainda são considerados elevados. A situação é preocupante, especialmente para as crianças, que estão entre os grupos mais vulneráveis.
Em resposta ao aumento dos casos, o governo do estado de São Paulo ampliou a vacinação contra a gripe para toda a população a partir dos seis anos. A vacina foi incorporada ao Calendário Nacional de Vacinação, seguindo a orientação do Ministério da Saúde. A campanha de vacinação começou com grupos prioritários, incluindo idosos, crianças pequenas, gestantes e pessoas com doenças crônicas.
A vacinação é uma ferramenta crucial para conter a disseminação do vírus e proteger os grupos mais vulneráveis. A mobilização da população para se vacinar pode ajudar a reduzir o número de internações e mortes causadas pela gripe e pelo VSR, além de aliviar a pressão sobre os sistemas de saúde.
Nesta situação, a união da sociedade civil pode fazer a diferença. Projetos que visam apoiar a saúde pública e a vacinação devem ser estimulados, pois podem contribuir significativamente para a proteção das comunidades mais afetadas. A colaboração de todos é essencial para enfrentar essa crise de saúde e garantir um futuro mais seguro para todos.

Homens apresentam maior incidência de doenças e menor expectativa de vida que mulheres, conforme estudo da Universidade do Sul da Dinamarca. A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem busca reverter essa situação.

Mulheres apresentam sintomas de AVC mais sutis, como confusão mental e fadiga extrema, dificultando o diagnóstico. Reconhecer esses sinais é crucial para evitar sequelas graves.

O Ministério da Saúde está incorporando a vacina contra herpes-zóster ao SUS, com conclusão prevista para o próximo ano, após demanda da deputada Adriana Accorsi. A vacina, atualmente cara, poderá ser acessível a todos.

Campanha de vacinação contra o HPV para jovens de 15 a 19 anos no Brasil atinge apenas 1,5% do público-alvo, com 106 mil vacinados de 7 milhões possíveis. Especialistas apontam falhas na comunicação e acesso.

Estudo da UFRGS e HCPA revela que mais de 500 mil brasileiros com 50 anos ou mais têm Doença de Parkinson, com previsão de 1,2 milhão até 2060, exigindo um plano nacional de enfrentamento.

O Sistema Único de Saúde (SUS) incluirá o Implanon, um implante contraceptivo subcutâneo, disponível gratuitamente a partir de 2025, com previsão de 1,8 milhão de unidades até 2026. O investimento será de R$ 245 milhões.