Em resposta ao aumento de casos de hepatite A, o Ministério da Saúde intensificará a vacinação em homens adultos, especialmente usuários da PrEP, visando conter surtos e prevenir complicações graves.
O Brasil enfrenta um novo surto de hepatite A, com destaque para a cidade de Curitiba, onde foram registrados trezentos e quinze casos e cinco óbitos em 2024. Em resposta a essa situação, o Ministério da Saúde decidiu ampliar a vacinação entre homens adultos, especialmente aqueles que utilizam a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) para prevenção do HIV. Essa mudança visa combater a transmissão da hepatite A, que tem se mostrado crescente entre essa população.
Dados recentes indicam que, em 2023, dos dois mil e oitenta casos de hepatite A no Brasil, mil oitocentos e setenta e sete ocorreram em pessoas acima de vinte anos, com sessenta e nove vírgula cinco por cento dos infectados sendo homens. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, enfatiza que a gravidade da doença tem aumentado entre adultos, resultando em internações prolongadas e, em alguns casos, a necessidade de transplantes.
O histórico de surtos de hepatite A no Brasil revela um padrão preocupante. Em 2017, São Paulo registrou setecentos e oitenta e seis diagnósticos, com quarenta e um por cento relacionados a práticas sexuais. Em 2018, mais de quinhentos casos foram documentados, com trinta e seis por cento associados ao sexo. As campanhas de vacinação foram eficazes em controlar esses surtos, mas a recente elevação nos números exige uma nova abordagem.
A vacinação contra hepatite A foi incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS) para crianças em 2014, resultando em uma queda significativa de casos. Em 2013, foram registrados seis mil duzentos e sessenta e um casos, que caíram para quatrocentos e trinta e sete em 2021. Contudo, a recente concentração de casos entre adultos destaca a necessidade de reavaliar as estratégias de imunização.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a vacinação como uma estratégia essencial para prevenir a hepatite A, especialmente em populações vulneráveis. O vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri, ressalta a importância de vacinar usuários da PrEP, que geralmente apresentam maior risco de contaminação, tanto pelo HIV quanto pela hepatite A.
Com a meta de vacinar oitenta por cento dos mais de cento e vinte mil usuários da PrEP no Brasil, a imunização será realizada em duas doses, com um intervalo de seis meses. A primeira dose é suficiente para controlar surtos, enquanto a segunda garante proteção prolongada. Em tempos de crise de saúde, a solidariedade e o apoio à vacinação são fundamentais para proteger as comunidades mais afetadas.
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