Ana Júlia de Araújo Maciel, a influenciadora Naju Araújo, ganhou 36 quilos após um luto familiar, mas permanece otimista em sua jornada de emagrecimento e busca por cirurgias reparadoras. O debate sobre cirurgia bariátrica em adolescentes continua, com novas diretrizes do CFM permitindo intervenções em casos de obesidade grave.

A influenciadora digital Ana Júlia de Araújo Maciel, conhecida como Naju Araújo, passou por uma cirurgia bariátrica aos 16 anos, pesando 153 quilos. Desde então, ela enfrentou desafios diários relacionados ao seu peso, como subir escadas e tomar banho. Após a cirurgia, Naju experimentou um ganho de 36 quilos durante um luto familiar, mas permanece confiante em sua jornada de emagrecimento e na busca por cirurgias reparadoras.
A cirurgia bariátrica em adolescentes continua a ser um tema polêmico. Especialistas destacam que, apesar da atualização das diretrizes do Conselho Federal de Medicina (CFM), que permite a operação em casos de obesidade grave, a indicação deve ser excepcional. A idade mínima para a cirurgia permanece em 16 anos, mas a nova norma permite intervenções entre 14 e 16 anos em situações críticas, como doenças cardiovasculares.
Cintia Cercato, presidente do Conselho Deliberativo da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso), ressalta que a flexibilidade nas diretrizes foi pensada para adolescentes que enfrentam riscos vitais. Ela menciona casos em que jovens não conseguem dormir adequadamente devido à obesidade, enfatizando a necessidade de intervenções precoces.
Outros jovens que passaram pela cirurgia também compartilham suas experiências. Lucas Gabriel Meneses Silva, que foi operado aos 16 anos, enfrentou bullying e depressão. Ele afirma que a cirurgia foi uma nova chance em sua vida, embora mantenha a necessidade de acompanhamento constante. Izabella Pasqualotto, operada aos 16 anos, relata desafios emocionais no pós-operatório, mas encontrou equilíbrio com terapia.
Embora novos medicamentos para emagrecimento, como semaglutida e tizerpatida, tenham mostrado resultados promissores, a cirurgia bariátrica continua sendo a opção mais duradoura para obesidade grave. O cirurgião bariátrico Caetano Marchesini destaca que a operação é uma intervenção mais definitiva em termos de manutenção de peso, apesar dos desafios associados ao uso contínuo de medicamentos.
A decisão de realizar a cirurgia deve ser individualizada e envolver a participação dos pais, especialmente em casos de adolescentes. A nova resolução do CFM estabelece critérios claros para a cirurgia em jovens, permitindo que aqueles com Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 40 e complicações graves sejam operados após avaliação multidisciplinar. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos, promovendo iniciativas que apoiem jovens em suas jornadas de saúde e bem-estar.

Médicos do Hospital das Clínicas de São Paulo inovaram ao usar membrana amniótica como curativo para queimaduras, com recomendação do SUS para adoção em hospitais, aguardando regulamentação. Essa técnica, que acelera a cicatrização e reduz a dor, pode aumentar em até quatro vezes os estoques disponíveis do material.

Estudo revela a diversidade genética dos brasileiros, identificando mais de 8 milhões de variantes. Pesquisadores destacam a importância de dados genômicos representativos para diagnósticos e tratamentos mais precisos.

Avanços em neurocirurgia, como a estimulação cerebral profunda, oferecem novas esperanças para pacientes com doença de Parkinson, aliviando sintomas motores e melhorando a qualidade de vida. A Casa de Saúde São José destaca-se nesse tratamento.

A doença renal crônica (DRC) é progressiva e muitas vezes assintomática, com obesidade na adolescência aumentando o risco. Dr. Bruno Zawadzki alerta para sinais como fadiga, inchaço e pressão alta. Exames simples são essenciais para detecção precoce.

Pesquisadores do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR) descobriram o biomarcador sanguíneo pTau217, que pode substituir a punção lombar no diagnóstico do Alzheimer, com precisão de até 98%. Essa inovação promete facilitar o diagnóstico precoce da doença, melhorando a qualidade de vida dos pacientes.

O cardiologista Álvaro Avezum revela que apenas 10% dos hipertensos no Brasil controlam a pressão arterial, destacando a necessidade urgente de implementar conhecimento científico em saúde cardiovascular.