Preta Gil, 50, decidiu continuar seu tratamento contra câncer colorretal nos EUA após recidiva com metástase. Ela busca acesso a inovações que não estão disponíveis no Brasil.
A cantora Preta Gil, que completou 50 anos, anunciou que continuará seu tratamento contra o câncer colorretal nos Estados Unidos. A decisão foi comunicada no dia 7 de maio, após sua internação no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Preta foi diagnosticada com a doença em janeiro de 2023 e, após um tratamento bem-sucedido, anunciou remissão em dezembro do mesmo ano. Contudo, em agosto de 2024, a doença retornou com metástase em quatro regiões do corpo.
Durante sua participação no programa Domingão, da TV Globo, Preta expressou que as opções de tratamento no Brasil se esgotaram. Ela afirmou: "Agora as minhas chances de cura estão fora do país." A cantora enfrenta um cenário desafiador, onde o câncer se espalhou para o sistema linfático, peritônio e ureter.
A diferença entre os tratamentos disponíveis no Brasil e nos Estados Unidos é significativa. Enquanto novas drogas antitumorais são constantemente desenvolvidas e testadas nos EUA, o Brasil enfrenta barreiras como a lentidão na aprovação de medicamentos e a inclusão destes no Sistema Único de Saúde (SUS). Apenas 30% da população brasileira tem acesso a tratamentos inovadores, o que limita as opções para muitos pacientes.
Atualmente, o Brasil realiza apenas 82 estudos clínicos em oncologia, enquanto os Estados Unidos têm mais de 3.700. Essa discrepância se reflete na taxa de cura, onde cerca de setenta por cento dos pacientes diagnosticados com câncer nos EUA são curados, em comparação com cinquenta por cento no Brasil. Especialistas apontam que a formação médica e a resistência cultural à participação em ensaios clínicos também contribuem para essa situação.
Além disso, a aprovação de novas drogas no Brasil é mais lenta. A média de tempo para aprovação pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) é de 331 dias, enquanto nos EUA é de 184 dias. A dificuldade de acesso a tratamentos inovadores no SUS é uma preocupação crescente entre os especialistas em oncologia.
Com a situação de Preta Gil, a necessidade de apoio à pesquisa e ao acesso a tratamentos de ponta se torna ainda mais evidente. A união da sociedade civil pode ser um fator crucial para ajudar pacientes que enfrentam desafios semelhantes, promovendo iniciativas que visem melhorar o acesso a cuidados de saúde e tratamentos inovadores.
Hospital da Criança de Brasília celebra um ano da inclusão de medicamento para fibrose cística no SUS, que melhora a qualidade de vida dos pacientes e reduz a necessidade de transplante pulmonar. A nova medicação, que atua em nível celular, trouxe resultados significativos, como a redução de sintomas em 91,9% dos pacientes. A cerimônia contou com a presença de especialistas e familiares, destacando a importância do tratamento.
Junior Lima e Monica Benini compartilham a recuperação da filha, diagnosticada com síndrome nefrótica, e recebem apoio de famosos nas redes sociais. A criança está em remissão após tratamento intenso.
A arquiteta e urbanista Tássia Garcia Pires de Oliveira superou a retocolite ulcerativa após três anos de tratamentos e agora compartilha sua experiência para ajudar outros pacientes. Sua jornada inclui desafios físicos e emocionais, mas a remissão alcançada em dezembro de 2024 a motivou a se tornar uma referência de apoio.
Estudo na The Lancet HIV confirma eficácia da PrEP no Brasil, México e Peru, mas destaca desafios entre jovens. A pesquisa, envolvendo mais de nove mil participantes, revela alta adesão e baixos índices de infecção, evidenciando a necessidade de estratégias específicas para populações vulneráveis.
Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, busca parcerias com o setor privado para acelerar o tratamento de câncer no SUS, visando reduzir filas e tempos de espera. A iniciativa surge após dificuldades na implementação do programa Mais Acesso à Especialistas.
A insuficiência tricúspide, uma condição cardíaca frequentemente negligenciada, foi debatida em congresso, revelando sua gravidade e a falta de tratamentos disponíveis no SUS. Especialistas alertam para os riscos de complicações severas.