Jovem enfrenta febre e dores articulares há 50 dias, com perda de 15 quilos, e necessita de biópsia da medula óssea e transferência para hematologia, mas enfrenta obstáculos no SUS que atrasam seu tratamento.

Nicolas Borges Batista, um jovem de apenas 19 anos, enfrenta um grave quadro de saúde. Há cinquenta dias, ele apresenta febre e dores articulares, resultando em uma perda de peso significativa de quinze quilos. Apesar de estar internado, os médicos ainda não conseguiram determinar um diagnóstico devido à limitação de exames disponíveis.
Atualmente, Nicolas necessita urgentemente de uma biópsia da medula óssea e de transferência para o setor de hematologia, onde poderá receber investigações mais aprofundadas sobre sua condição. No entanto, a liberação para esses procedimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) tem sido um desafio, o que está atrasando seu tratamento e agravando seu estado de saúde.
O hospital onde Nicolas está internado fica distante de sua residência, o que torna a situação ainda mais complicada. Para ajudar na recuperação, a família precisará adquirir suplementação alimentar, como whey protein e hipercalóricos, já que o hospital enfrenta falta desses produtos essenciais para a dieta do jovem.
Além das dificuldades enfrentadas para a realização dos exames, a situação financeira da família é um fator que limita as opções de tratamento. A possibilidade de realizar a biópsia de forma particular surge como uma alternativa, mas a necessidade de recursos financeiros é urgente.
A situação de Nicolas é um reflexo das dificuldades que muitos pacientes enfrentam no sistema de saúde pública. A falta de agilidade na liberação de exames e transferências pode comprometer a saúde de pessoas que necessitam de cuidados imediatos. A união da sociedade civil é fundamental para apoiar casos como o dele.
Em momentos como este, a mobilização da comunidade pode fazer a diferença na vida de quem precisa. A solidariedade pode ajudar a garantir que jovens como Nicolas recebam o tratamento necessário para sua recuperação e bem-estar, mostrando que a união pode transformar realidades e oferecer esperança a quem mais precisa.

Com a chegada do outono, o Brasil observa um aumento nas infecções respiratórias, incluindo gripes, resfriados e Covid-19. Estudos mostram que sprays nasais podem reduzir a duração do resfriado em até três dias, enquanto o antiviral Paxlovid é recomendado para grupos de risco com Covid-19, disponível pelo SUS.

Um novo tratamento com sotatercept demonstrou reduzir em 76% o risco de morte e hospitalização em pacientes com hipertensão arterial pulmonar avançada, levando à interrupção do estudo para acesso imediato ao fármaco. A pesquisa, coautoria de Rogério Souza da USP, destaca a eficácia do medicamento em um cenário crítico, onde opções anteriores mostravam resultados limitados.

Casos de gripe aumentam drasticamente, com internações subindo até 373% em algumas regiões. A adesão à vacina está em apenas 32%, muito abaixo da meta de 90%, exigindo ação imediata das autoridades.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou um investimento de R$ 440 milhões para ampliar serviços especializados no SUS em dez estados e no DF, com foco na redução de filas e melhoria no atendimento. O Rio de Janeiro receberá R$ 200 milhões, priorizando ginecologia, ortopedia e oftalmologia.

A OMS recomenda o lenacapavir, um novo medicamento injetável a cada seis meses, como opção de profilaxia pré-exposição ao HIV, com pedidos de registro em análise na Anvisa. Essa inovação visa ampliar o acesso à prevenção do vírus.

O Ministério da Saúde lançou um guia para farmacêuticos, visando melhorar a adesão ao tratamento de hepatites virais no Brasil, alinhando-se às metas da OMS para eliminação até 2030. A publicação destaca a atuação dos farmacêuticos nas Unidades Dispensadoras de Medicamentos (UDM) como essencial para o acompanhamento e suporte aos pacientes, enfrentando desafios como o estigma e a necessidade de formação contínua.