O Ministério da Saúde lançou um guia para farmacêuticos, visando melhorar a adesão ao tratamento de hepatites virais no Brasil, alinhando-se às metas da OMS para eliminação até 2030. A publicação destaca a atuação dos farmacêuticos nas Unidades Dispensadoras de Medicamentos (UDM) como essencial para o acompanhamento e suporte aos pacientes, enfrentando desafios como o estigma e a necessidade de formação contínua.

As hepatites virais representam um grave problema de saúde pública, causando aproximadamente 1,4 milhão de mortes anualmente em todo o mundo. No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza serviços de prevenção, diagnóstico e tratamento para essas infecções. Apesar disso, o acesso aos serviços de saúde ainda é dificultado por fatores como estigma e a complexidade do tratamento.
Recentemente, o Ministério da Saúde lançou um guia que visa aprimorar a atuação dos farmacêuticos na promoção da adesão ao tratamento de hepatites virais. Este documento é parte da estratégia para fortalecer a Linha de Cuidado das Hepatites Virais, destacando o papel crucial dos farmacêuticos nas Unidades Dispensadoras de Medicamentos (UDM).
O Guia para Atuação Farmacêutica traz orientações que visam qualificar a atuação dos profissionais no SUS, com foco na ampliação do acesso e na melhoria dos resultados clínicos. Segundo Draurio Barreira, diretor do Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis, a adesão ao tratamento é fundamental para o sucesso terapêutico, e os farmacêuticos desempenham um papel essencial nesse processo.
O guia detalha a atuação do farmacêutico em cada etapa da Linha de Cuidado, que inclui promoção e prevenção, diagnóstico, tratamento e supressão viral. Além disso, aborda desafios como o estigma associado às hepatites virais e a necessidade de formação contínua dos profissionais. A publicação foi elaborada com a colaboração de diversas secretarias do Ministério da Saúde.
Este esforço está alinhado às metas da Organização Mundial da Saúde (OMS) de eliminar as hepatites virais como problema de saúde pública até 2030. Dados do Ministério da Saúde indicam que, entre 2000 e 2023, foram notificados mais de 785 mil casos de hepatites virais no Brasil, com a hepatite B e C sendo responsáveis por 96% dos óbitos.
A valorização do cuidado farmacêutico é essencial para garantir que as pessoas com hepatite viral tenham acesso não apenas aos medicamentos, mas também ao acompanhamento necessário para uma adesão efetiva. Nessa luta, a união da sociedade pode fazer a diferença, apoiando iniciativas que promovam a saúde e o bem-estar de todos.

Pesquisadores da USP e UFPB descobriram alta resistência a antibióticos em Streptococcus agalactiae, com mais de 80% das amostras analisadas mostrando resistência, além de uma nova linhagem preocupante. A situação exige vigilância e novas estratégias de prevenção.

O programa "O câncer não espera. O GDF também não" já atendeu 198 pacientes oncológicos, reduzindo em 43,6% a fila de espera para oncologia e em 43,8% para radioterapia, além de diminuir os dias de espera.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva relança o programa 'Agora Tem Especialistas' para aumentar em até 30% os atendimentos especializados no SUS e cria 319 cargos na Anvisa para fiscalização. A medida visa combater a alta taxa de óbitos devido a atrasos no diagnóstico, especialmente nas regiões Norte e Nordeste.

O presidente Lula lamentou não ter convidado a ex-ministra da Saúde, Nísia Trindade, para o relançamento do programa Agora Tem Especialistas, que visa melhorar o acesso a médicos no SUS. Durante o evento, Lula destacou o esforço de Nísia e anunciou a entrega de aceleradores lineares em seis cidades para tratamento de câncer, reforçando a importância do SUS.

Pesquisadores da UERJ descobriram que o canabigerol (CBG), um composto não psicoativo da Cannabis sativa, apresenta efeitos analgésicos promissores em modelos animais, sem afetar a locomoção. O estudo revela seu potencial no tratamento da dor crônica, destacando a importância de pesquisas adicionais em humanos.

A Anvisa aprovou o vorasidenibe, um novo medicamento para gliomas difusos, oferecendo uma alternativa menos agressiva para pacientes a partir dos 12 anos. O fármaco, indicado para astrocitomas e oligodendrogliomas de baixo grau, promete reduzir a progressão da doença com boa tolerabilidade.